Quem não tem cão caça com gato’. À sombra deste provérbio escrevi durante três anos estórias, pensamentos, recados, cartas com e sem destinatário explícito.
«Tudo a seu tempo!…» – disse muitas vezes o padre Felicidade Alves, durante a caminhada lúcida para a passagem para a outra forma de vida. Tudo a seu tempo!…
Esta frase foi escrita há quase cem anos por Augusto Gil, a propósito de uma neve poética que caía não sabemos bem onde.
Trabalhei quarenta anos como professora, em todos os níveis de ensino.
Nesta velha Europa, berço da cristandade, as coisas começaram mal quando o imperador Constantino, no século IV, fez da Boa Nova de Jesus Cristo a religião oficial do Império.
O grupo era de jovens, homens e mulheres de idades variáveis, para os quais a coisa pública não tem dono.
O lançamento do livro teve lugar em Pêro Pinheiro, num sábado já a cheirar a férias, para os que as podem gozar.
Na minha infância, ouvi dizer muitas vezes que uma pessoa que emagrecia abruptamente, e ficava esquálida, parecia o cavalo do inglês.
«As crianças já só desabafavam entre si. Desacreditadas pelos adultos a quem foram alertando…». Começa assim uma notícia do Correio da Manhã de 26 de Junho de 2012.
Andava eu a conceber a forma de denunciar um anúncio execrável que invadia as nossas casas sempre que a Selecção portuguesa jogava, quando por estratégias de marketing ele desapareceu, talvez para me boicotar o trabalho.
Os abusadores sexuais dividem-se, na minha perspectiva, e na de muitos que foram obrigados a estudar sobre estas coisas, em dois grandes grupos: – os pedófilos e os que são apenas depravados.
No golpe de Estado, que virou rapidamente Revolução e que teve lugar em 25 de Abril de 1974, só correu sangue frente à sede da PIDE/DGS, na rua António Maria Cardoso.
Na velha e civilizada Europa, onde alimentámos a esperança de chegar primeiro que outros continentes à igualdade de direitos e deveres de todos os humanos, estamos a percorrer caminhos de retrocesso civilizacional.
Directa é, para mim, o livro de Nuno Bragança com o qual mais me identifico.
Quando o Presidente da República apareceu em público, como manda a ética das organizações, dizendo que mantinha a sua confiança em Dias Loureiro como conselheiro de Estado, muitos de nós protestaram. Eu também.
Quando eu era muito ingénua, nutria admiração por dois grupos profissionais: os professores universitários e os políticos.
Foi com alegria que, ainda em tempo de Páscoa, tivemos notícia de que a Conferência Episcopal Portuguesa, reunida em plenário, discutia as questões dos abusos sexuais.
Filhotes, hoje vou contar-vos uma história, mas das verdadeiras, como vocês costumam pedir.
As ex-colónias portuguesas tiveram dois grandes líderes mundiais na época das autonomias: Agostinho Neto e Amílcar Cabral.