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Catalina Pestana


  • 2011, ano das desgraças

    Sábado, 12 de Novembro, do ano das desgraças de 2011. Os militares saíram pela primeira vez à rua, em tempo de paz, desfardados e desarmados, para protestar contra medidas governamentais.


  • Eles, elas e os filhos

    A mulher bateu à porta, ansiosa e esbaforida.Teria aproximadamente cinquenta anos, que talvez já tivessem sido vistosos.


  • O cancro e o tribunal

    A informação sobre a saga que a família de Safira foi obrigada a viver no último ano já foi dada, aparentemente com objectividade, pela Visão e por um canal generalista de televisão.


  • A Europa na Líbia

    A sociedade Ocidental está a colapsar. Não sou catastrofista, tenho poucos medos, mas sinto em cada dia com mais amargura que a Europa perdeu valores civilizacionais, projectos dignos de futuro e lideranças.


  • A revolta dos pacíficos

    O estômago já não dói tanto! A dor não aguda mas crónica já permite pensar nas suas causas e nos eventuais remédios para a curar.


  • Um emigrante madeirense

    Atónita com os resultados eleitorais da Madeira, não pela votação em Alberto João Jardim mas pela forma como os madeirenses distribuíram a restante metade dos votos expressos, o impensável aconteceu.


  • Francisco de Assis, o primeiro ecologista

    Hoje (4 de Outubro), os calendários cristãos festejam Francisco de Assis. Refiro-me ao santo – não vá acontecer a algum dos leitores o que me aconteceu a mim, ao tentar confirmar na internet a data do seu nascimento: esqueci-me de teclar o título de santidade que lhe pertence por direito, resultado da minha reacção endémica…


  • O ano horribilis de Salazar

    Há cinquenta anos, em 1961, o distrito de Setúbal, como quase todos os outros, tinha um só liceu. Era frequentado pela minoria que ao tempo tinha acesso ao ensino secundário, e cujos familiares não podiam pagar colégios privados mais perto de casa.


  • Quem são os piratas

    Uma jovem senhora (por que será que eu acho que tem que ser jovem?) militante da ‘revolução dos pacíficos’ passou-me uma história pedindo que me certificasse da sua autenticidade.


  • Terrorismos e liberdade

    Numa semana fortemente marcada pela passagem dos dez anos do ataque às Torres Gémeas de Nova Iorque, muitos de nós fomos levados a reflectir sobre as várias formas de terrorismo a que estamos sujeitos no século XXI.


  • Um Deus que dança

    Ao entrar naquela livraria ao fim da manhã, tropecei num livro do qual só dera conta nessa manhã de fim de verão. Um livro que me reconciliou, pelo menos temporariamente, com a nossa forma comum de atravessar as crises – zangados.


  • O cherne é nosso

    A insegurança que a crise (nacional, europeia e global) provoca nos cidadãos conduz, entre situações muito mais graves, a que mesmo os professores do ensino superior se reformem, mal a idade e os anos de serviço o permitam. São poucos os que, Mestres, aguardam pela jubilação.


  • A revolução dos pacíficos

    Um doutor, de nome Paulo Macedo, que fez muito bom trabalho como director-geral dos impostos, ao tempo em que Manuela Ferreira Leite era ministra das Finanças, foi agora nomeado ministro da Saúde. Não pela sua competência específica, mas pela consumação do Princípio de Peter… e aceitou.


  • Filhos à consignação

    O Governo cumpriu o primeiro mês de exercício de funções. Um mês é muito pouco tempo para balanços. Podemos apenas observar que os ministros que se mostram na televisão têm olheiras profundas e parecem mais magros.


  • A liberdade está a passar por aqui

    Já nem a silly season é o que era… felizmente. No passado fim de semana, em dois jornais de referência, foram publicadas duas entrevistas que, do meu ponto de vista, poderiam ter um efeito determinante no reencontro deste povo com o que de melhor existe nele – a sua alma.


  • O testamento vital

    A dona Pombinha voltou. A Dona Pombinha é uma velha senhora que já virou há alguns anos a casa dos noventa, e vive numa Casa de Repouso. Segundo conta, foi modista de alta-costura, casou com o filho de um industrial no princípio do século passado, tirou a carta de condução por decisão de seu sogro…


  • Um jogo falseado

    Não tenho qualquer formação em economia ou em finanças, e há pouco mais de um ano não sabia o que era nem para que servia uma agência de rating.


  • O Miguel Bombarda finou-se

    Na última terça-feira, 5 de Julho, abandonaram o Hospital Miguel Bombarda os seus últimos cinco utentes.


  • Não gosto de bispos

    Quando ele ainda não era bispo, trabalhámos juntos. Vestia-se como um homem comum e nunca fez sermões nem deu conselhos.