O filho mais novo do defunto Kim Jong-Il é o que bem portuguesmente se designa de badocha. O aspecto físico de uma figura pública nunca deveria ser motivo para comentário nestas linhas, mas também a Coreia do Norte é uma excepção a todos os títulos.
O novo Governo italiano liderado por Mario Monti foi criticado por ter nascido de uma espécie de golpe imposto pelos mercados.
Neste domingo os russos vão eleger o actual Presidente como futuro primeiro-ministro.
Há uma definição de Mariano Rajoy, cunhada por um jornalista espanhol que se tornou famosa: «O negativo é que por onde passa não limpa.
Excluídos dezenas de jornais que controla, conseguiu um raro momento de unanimismo na imprensa: na hora da despedida, da esquerda à direita do espectro mediático, as farpas foram estocadas no septuagenário milanês.
Hugo gosta de Carlos, que por sua vez gosta de Osama. Não, não se trata de um triângulo amoroso de um duvidoso romance, mas de um bem real triângulo de ódio. E odioso.
Nicolas Sarkozy, garante oEl País, ufana-se em contar em círculos privados uma frase assassina atribuída a Ségolène Royal sobre o seu ex-marido: a de que em 30 anos não deu conta de nenhuma contribuição séria de François Hollande.
Há um episódio tão pequeno como irresistível e revelador do Presidente da Ucrânia.
Na quarta-feira da semana passada voou para Berlim com o objectivo de «pedir sinais de apoio» dos parceiros europeus.
No plano interno, a sucessora de Lula da Silva tem alguns escolhos de que tem de se desviar – ou antes, tem de desviá-los.
Os adeptos das teorias da conspiração têm com que se banquetear a partir das inacreditáveis declarações deste cavalheiro, um advogado próximo do Presidente francês.
Dias estranhos, os que Israel vive. O povo manifesta-se como nunca o fez (400 mil no passado fim-de-semana, dezenas de detenções na quinta-feira), reclamando contra o custo de vida e reivindicando mais do Estado, cuja principal preocupação (os críticos diriam paranóia) é a segurança do território.
Os ataques terroristas contra as Torres Gémeas e o Pentágono são o acontecimento mais marcante da primeira década do século XXI. De então para cá outros factos deixaram tantas ou mais consequências do que os atentados nos EUA. Escolhemos dez.
Em Novembro, quando George W. Bush apresentou as suas memórias, escreveu-se aqui que o ex-Presidente olhou para o seu desastroso legado e não viu uma única falha, pelo que se tinha de reconhecer a sua coerência.
No ano em que as Torres Gémeas deixaram de fazer parte da paisagem de Nova Iorque, outro atentado – sem o horror nem o ‘espectáculo’ semeado pelo primeiro, é certo – se abateu sobre os norte-americanos: George W. Bush decretou em Junho de 2001 uma série de cortes e isenções nos rendimentos e nos impostos…
É triste ver um país tomado por uma horda bárbara, sem qualquer propósito que não o da destruição, da violência e do furto.
Na campanha que o reelegeu, em 2008, prometeu a criação de dois milhões de postos de trabalho, quando havia pouco mais do que esse número de desempregados. Hoje há quase cinco milhões, 21% da população activa. A negação obstinada da crise (fortemente ampliada em Espanha pelo rebentar da borbulha imobiliária) e a tardia e improvisada…
No escudo do Peru há uma cornucópia a jorrar moedas, símbolo das riquezas do país. Os vastos recursos naturais (minérios, gás natural, petróleo, mar, floresta) aliados a uma florescente indústria agro-alimentar levaram o país a crescer como poucos nos últimos anos.