«Parte dos meios de comunicação tem desempenhado terríveis e ilegais actos. A Polícia tem questões muito sérias para responder sobre alegada corrupção e investigações abortadas. Os políticos têm sido demasiado próximos dos proprietários dos media». As declarações são do próprio primeiro-ministro britânico na terça-feira, um dia antes de ter ido prestar esclarecimentos aos deputados.
Como os Presidentes da Nigéria Goodluck Jonathan e do Uganda Yoweri Museveni faz do uso do chapéu (neste caso de cowboy) imagem de marca. Mas, ao contrário destes, ainda é um perfeito desconhecido fora do seu país, o recém-nascido Sudão do Sul.
De chapéu de estilo militar na cabeça, entrou no Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia, em Haia, fez a continência aos magistrados e para as galerias e começou por indicar em sérvio qual o lugar em que quer ser julgado: «Sou o general Ratko Mladic».
A entrada de Dominique Strauss-Khan no purgatório em face das acusações de agressão sexual acabou com a corrida presidencial do então patrão do FMI mesmo antes do tiro de partida. Era a personagem que, sondagem após sondagem, batia de forma mais clara Nicolas Sarkozy na corrida para o Eliseu.
«Chora, chora!», diziam alguns militantes do PCP ao ver na televisão uma apoiante de José Sócrates a reagir de forma emocionada quando o candidato socialista anunciou que iria abandonar a liderança do PS. Uma risada geral soltou-se quando o ex-primeiro-ministro afirmou que terá cometido alguns erros.
Os comunistas acabaram a campanha eleitoral a prometer luta contra as medidas de austeridade e ao mesmo tempo a dar uma palavra de esperança, sem esquecer a citação de dois clássicos da literatura. A coligação jogou pelo seguro nos últimos dois dias e obteve boas recepções, do Porto a Braga, de Moscavide ao Barreiro.
Jerónimo de Sousa elogiou a direita, após o almoço com apoiantes que se realizou na Sociedade Filarmónica Humanitária, em Palmela. «A direita seguiu uma táctica eleitoral inteligente, capitalizou com os sucessivos PEC e com o descontentamento social». E quem paga a factura são os socialistas: «O PS foi assando as castanhas e queimando os dedos…
No interior e no exterior do Theatro Circo, o secretário-geral do PCP teve nos bracarenses uma plateia vibrante como ainda não tivera, o que o levou a dizer que «não é um sonho» a hipótese de a CDU eleger um segundo deputado pelo distrito.
Em dia de arruadas no Porto, a CDU conseguiu encher a Rua da Cedofeita com gente e sobretudo com muito afecto. ‘Que bom que é vir ao Porto’, exclamou Jerónimo de Sousa. ‘Viemos para dar uma palavra de confiança e quem carregou as pilhas fomos nós’, concluiu.
Jerónimo de Sousa reuniu mais apoiantes no desfile da Rua Morais Soares do que o de Ferro Rodrigues, cabeça de lista do PS por Lisboa. De tal forma que a polícia fechou ao trânsito uma das vias, ao contrário da arruada socialista.
Beja acolhe a partir desta quarta-feira o Festival do Amor, mas Jerónimo de Sousa – apesar de recebido calorosamente – não foi à procura de beijinhos na noite de terça-feira. No comício que decorreu no Jardim do Tribunal, pelo contrário, distribuiu pancada a Cavaco Silva, António Guterres, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
A CDU não está disponível para «entrar no pântano que alguns habitam há mais de 34 anos». Disse-o Jerónimo de Sousa no comício de segunda-feira à noite em Santiago do Cacém, num lotado auditório António Chainho.«Chamam-nos com o canto da sereia, ‘Venham para aqui’. Mas nós não vamos, camaradas, nós vamos por um caminho íngreme…
A CDU quer lançar o debate sobre a continuidade de Portugal no euro. «Portugal não pode ser pisado nem pode ser expulso», afirmou o secretário-geral do PCP.
O ‘amiguismo e a confusão entre o que é público e o que é privado’ e a impunidade no que respeita à corrupção foram denunciados por Jerónimo de Sousa durante o comício de Setúbal. ‘Não deixa de ser chocante que o memorando com a troika não tenha uma linha sobre corrupção e tráfico de influências’.
«Tanta pressa em tramar os trabalhadores, para despedir mais facilmente e mais barato! Esta é a marca de classe da troika estrangeira e da troika nacional».
«Estamos de acordo com a luta e com os protestos, mas cada coisa no seu lugar». FOi deste modo que Jerónimo de Sousa comentou os incidentes de ontem em Faro, na campanha do PS.
Jerónimo de Sousa apelou esta manhã, em Olhão, para que o Governo cumpra o compromisso do aumento do salário mínimo para 500 euros. ‘Não estamos a exigir nada de novo’, lembrando que o executivo tinha adiado a decisão para Maio.
O acordo de Portugal com a UE e FMI vai ‘transformar a vida num inferno para os jovens casais’. O aviso foi feito por Jerónimo de Sousa num encontro com a juventude apoiante da CDU no Centro Vitória, em Lisboa.
Jerónimo de Sousa defendeu esta tarde, na estação do Rossio, a defesa da alta velocidade ferroviária, «sem o recurso às famigeradas PPP».