Jerónimo de Sousa dedicou o dia ao distrito de Aveiro, no qual deposita esperanças na eleição de um deputado entre os 16 que o distrito tem na Assembleia. Para tal cerrou fogo contra o CDS e Paulo Portas (cabeça de lista em Aveiro) e no PS, cuja número um é a ministra Helena André.
Após uma arruada calorosa em Espinho, a CDU passou por uma Aveiro indiferente a Jerónimo de Sousa. Ainda assim, o secretário-geral do PCP acredita na hipótese de eleger um deputado pelo distrito.
Em Coimbra, a educação teve uma atenção especial por parte de Jerónimo de Sousa. Enquanto um grupo de estudantes gritava frases como ‘Limpa, limpa, camarada, limpa’, o líder comunista fez um diagnóstico desanimador do sector.
Uma noite quente e tensa foi vivida nas escadas monumentais de Coimbra devido à polémica das pinturas ali realizadas pelos comunistas. Uma centena de estudantes ocupou o topo da escadaria e fez uma manifestação ao mesmo tempo que, em baixo, se desenrolava o comício da CDU.
O comício da CDU em Coimbra está a ser marcado por uma contra-manifestação de estudantes, que de capa e batina gritam palavras de ordem como «vandalismo» ou «limpem as escadas».
‘A chuva fascista não pára um comunista’, cantava uma militante em Viseu, antes da dita começar a sério. O mau tempo apanhou de surpresa a arruada da CDU em Viseu.
«O Presidente da República disse que a campanha deve ser de verdade. Cavaco Silva deve estar desiludido, porque PS, PSD e CDS não falam averdade e prometem o que não podem cumprir», disse Jerónimo de Sousa num comício em Ponte de Sor. A CDU escolheu Portalegre para osegundo dia de campanha para mostrar um distrito…
No comício de Lisboa, o líder comunista citou os Homens da Luta para dizer que é a população quem vai pagar a «factura monstruosa» da UE/FMI
Em dia de regresso às raízes, no Alentejo profundo, Jerónimo elogia Reforma Agrária e propõe criação de banco de terras
Em marcha pelo centro histórico do Porto, CDU alerta contra fim da alternância no poder.
‘Qualquer dia os jovens só se encontram no Facebook’, disse esta noite Jerónimo de Sousa a propósito da emigração e da falta de perspectivas da juventude.
É significativo que em Famalicão o secretário-geral do PCP tenha ido não a uma fábrica, mas ao Museu da Indústria Têxtil. A batucada dos velhos teares emprestou uma banda sonora alternativa à CDU – e que decerto teria feito as delícias dos fãs de música industrial.
Que semana para comemorar o Dia da Europa: da Grécia sabe-se que não tem condições para sair do atoleiro; dos governos cada vez mais nacionalistas ouvimos que as torneiras de euros estão a ser desligadas – e pelo meio vão ofendendo os cidadãos à sede das economias mais fracas, como se estes fossem a cigarra…
Jerónimo de Sousa elogiou a direita, após o almoço com apoiantes que se realizou na Sociedade Filarmónica Humanitária, em Palmela. «A direita seguiu uma táctica eleitoral inteligente, capitalizou com os sucessivos PEC e com o descontentamento social». E quem paga a factura são os socialistas: «O PS foi assando as castanhas e queimando os dedos…
Enquanto Barack Obama reúne todo o capital que um Prémio Nobel da Paz pode obter pela ordem de liquidação de um ser humano, na sua sombra emerge a figura deste filho de imigrantes italianos.
Leva sobre o velho ditador da Líbia uma vantagem: está a massacrar o próprio povo, com o recurso a tanques e o que mais seja necessário, sem que as Nações Unidas nem a NATO o ameacem.
O general que tomou conta das tropas cubanas desde a revolução de 1959 até ao momento em que substituiu o irmão Fidel, em 2006, está a caminho dos 80 anos.
Para lá da deliciosa musicalidade do nome que lhe caiu em graça, o antigo chefe dos serviços secretos e ministro dos Negócios Estrangeiros da Líbia merece alguma atenção.
A sua arte de negociante fermentou ao ponto de ser chamado nos círculos políticos africanos de Le boulanger (o padeiro), graças à expressão francesa Rouler quelq’un dans la farine (enrolar em farinha, ou seja, intrujar).