PCP e Bloco não perderam tempo, a UGT e a CGTP também não: assim que o Orçamento do Estado foi apresentado, pediram ao Presidente da República a sua fiscalização preventiva junto do Tribunal Constitucional. Do lado do Governo, não é essa a expectativa. Mas a confiança na previsibilidade de Cavaco Silva já teve melhores dias.
Orçamento do Estado para 2014 prevê mais de 10 mil pessoas colocadas em ‘requalificação’. Programas de rescisões sectoriais avançam já este ano.
A ministra das Finanças confirmou ontem que vão ser precisas mais medidas de consolidação orçamental para cumprir o défice de 4%. Mais, leia-se, face ao que estava previsto em Maio, quando o Governo e a troika lançaram as bases deste orçamento. Contas por alto, são mais 600 milhões de euros (seriam mais ainda, se a…
O Governo não conseguiu evitar que o próximo Orçamento do Estado inclua várias medidas de forte risco constitucional, reabrindo um capítulo da vida política nacional que se repete nos últimos anos: deve o Presidente da República enviar o diploma para fiscalização prévia do Tribunal Constitucional?
O Governo vai dar opção aos funcionários públicos: ou passam a trabalhar só quatro dias por semana (que podem ser menos duas horas de trabalho por dia); ou terão o seu ordenado reduzido de acordo com as normas gerais que serão aplicadas pelo próximo Orçamento (de 2,5% a 12%, consoante o escalão de rendimentos). A…
Em vésperas de Orçamento dediquei-me a ler o que escreveram os jornais sobre o documento. Parei no Jornal de Negócios que escreve sobre o que vai acontecer às pensões. Parei mesmo. A complexidade das medidas em causa é de tal forma complexa que tive que voltar atrás duas vezes para fazer um boneco no caderno.
Ontem não tivemos uma conferência de imprensa de um vice-primeiro-ministro sobre as pensões de sobrevivência, tivemos uma conferência de imprensa sobre a sobrevivência do vice-primeiro-ministro.
Despesa da CGA e Segurança Social força alteração, assim como pagamentos à UE. Objectivo mantém-se nos 5,5%.
Nem o apelo desta semana do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, chegou para que o Governo incluísse no próximo Orçamento uma pontual redução de impostos.
Na quarta-feira 20 portugueses fizeram 20 perguntas ao primeiro-ministro. Sobre os preços de uma viagem de avião dos Açores para Lisboa; sobre o Túnel do Marão; sobre os julgados de paz; sobre a falta que os governos civis fazem na limpeza de florestas. Numa entrevista clássica de televisão, nenhuma delas teria lugar.
O Governo decide domingo como vai fazer os cortes de salários públicos. Proposta em cima da mesa protege os qualificados e corta mais nos que ganham menos.
O Governo está determinado a introduzir o voto electrónico rapidamente, estando em dúvida se isso será exequível nas europeias de Maio, disse ao SOL o secretário de Estado da Administração Interna.
Só há uma frase de Rui Machete, na audição de ontem, que pode justificar como o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros se meteu neste Angolagate. “Como é hoje diferente a política em Portugal”. Confere. Hoje as entrevistas que são transmitidas em Angola chegam sempre a Portugal. Hoje a RTP não é o único…
Quem se candidatou contra o PSD deve sair, quem criticou o partido não, diz Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD. Nas autárquicas, alega, não houve penalização nacional.
O Governo vai entrar numa maratona para fechar o próximo Orçamento do Estado, com uma reunião na quinta-feira e outra, extraordinária, marcada para domingo, apurou o SOL.
Enquanto nos formos entretendo com o Orçamento para 2014, o país real vai dar-nos sinais importantes sobre o clima político que se avizinha. O teste do algodão será feito nos recém-eleitos órgãos autárquicos. A questão em cima da mesa é esta: a incapacidade de os partidos chegarem a consensos já chegou ao fim da linha…
Não há maneira de cortar nas pensões de sobrevivência sem isso criar um choque na opinião pública – até pelo nome da dita prestação. Sabendo isso, o Governo só piorou essa reacção. Piorou-a porque Paulo Portas apareceu triunfal, na conferência de imprensa pós-troika de quinta-feira, contente com a sua habilidade de substituir cortes drásticos por…
Recandidato à liderança da bancada ‘laranja’, Montenegro diz ser “enorme” o próximo desafio orçamental e acusa Seguro de prejudicar a imagem externa do país “ao prometer fazer tudo ao contrário”.
Portugal passou no oitavo e nono exames ao memorando, mas com claras dificuldades em cumprir os objectivos orçamentais quer em 2013, quer em 2014.