Os portugueses voltaram a dar provas, no domingo, de uma enorme maturidade democrática – mais do que os próprios responsáveis políticos. Lembram-se das ameaças de boicotes por todo o país? Afinal, não houve. É claro que nem tudo são rosas, mas sempre há umas lições que se podem tirar.
Alarmados com a avaliação negativa dos mercados ao ajustamento português, o Governo tentou fazer, nas últimas semanas, uma operação de controlo de danos para evitar o pior: uma descida do rating (classificação) da República pelas principais agência de notação financeira do mundo. À frente da operação, soube o SOL, estiveram a ministra das Finanças e…
Já terminaram as oitava e nona avaliações da troika e a meta do défice para o próximo ano fica mesmo nos 4%, confirmou o SOL. Em causa nesta avaliação estava uma eventual flexibilização do défice, o que evitaria um reforço das medidas de austeridade.
Acaba o mês e o guião da reforma do Estado ainda não foi discutido. Relação entre Passos e Portas está tensa.
Mesmo com a contagem de votos interropida a meio da noite, é já claro que o PS, a CDU e os independentes são os maiores vitoriosos da noite. O PSD pode mesmo ter o pior resultado de sempre.
Ainda a meio da contagem de votos, é inquestionável que as autárquicas representam uma derrota histórica para o PSD.
O ex-líder do PSD, Marques Mendes, sugeriu esta noite na SIC que Pedro Passos Coelho devia antecipar o congresso do PSD, previsto para Abril.
Marcelo Rebelo de Sousa antecipa que a previsível derrota de Menezes no Porto representa “uma grande derrota da direcção do partido e de Pedro Passos Coelho”.
As autárquicas mais imprevisíveis de sempre têm muitas câmaras em aberto. Mas a leitura dos resultados passará por estas 11.
A troika já fechou as contas de 2013 e, desde segunda-feira, concentrou todos os esforços no que Portugal deve fazer no Orçamento de 2014. Segundo confirmou o SOL, os chefes de equipa contam ficar em Lisboa pelo menos mais uma semana, quase até à apresentação do documento, marcada para 15 de Outubro. À semelhança da…
Não há maior tentação para um observador da política nacional do que fazer apostas antes de uma eleição. As autárquicas deste ano são, porém, um caso extremo: são tantos os factores novos e de imprevisibilidade que é mais fácil António José Seguro acertar na chave do Euromilhões em que gastou dez euros esta semana do…
As últimas sondagens fizeram regressar o medo de um terramoto nas autárquicas – desencadeado pela contestação ao Governo. A esperança laranja reside na subida da CDU e nos pequenos concelhos. Seguro correu 90 concelhos para bater Passos e pôr António Costa à distância.
Pier Carlo Padoan, o secretário-geral adjunto da OCDE, disse hoje na Assembleia da República que Portugal já fez “progressos” em várias áreas, com um ajustamento “muito profundo” a vários níveis, mas que deve fazer mais para melhorar a sua competitividade a médio prazo.
O livro que José Sócrates vai publicar em Outubro é sobre a “tortura nos estados democráticos” – o tema da tese de filosofia política com que concluiu o mestrado em Paris, na prestigiada Science Po. “É muito interessante. Aprendi muito”, afirmou José Lello ao Sol, um dos amigos de Sócrates que já leu o trabalho…
A Comissão Nacional de Eleições conseguiu transformar as próximas autárquicas em acto clandestino.
Cumprindo a promessa feita na moção de confiança, Paulo Portas pediu já uma reunião com a direcção do PS para preparar – antecipadamente – a oitava e nona revisões do memorando português, que começam na segunda-feira. Mas a resposta que obteve não foi, confirmou o SOL, a esperada.
Mais votos não chega, é preciso mais câmaras. Críticos têm uma lista de dez autarquias onde a vitória é obrigatória.
As empresas Metro do Porto e Metro de Lisboa deviam pagar na próxima segunda-feira ao banco Santander a resolução de dois contratos swap que o IGCP considerou tóxicos no estudo sobre estes produtos financeiros que lhe foi encomendado pelo Governo. Porém, segundo apurou o SOL, o Governo deu ordem às duas empresas públicas para que…