Nesta atualidade estagnada assisti aos debates presidenciais e verifiquei que há um conjunto de políticos profissionais que sem qualquer experiência de relevo fora do sistema político vêm reclamar como relevante é a experiência que efetivamente não precisamos
E os, portugueses, sempre tão suscetíveis à sedução de belas palavras, continuam encantados com discursos elegantes, posturas calculadas e promessas que brilham mais pelo timbre do que pela substância.
A mensagem é simples: se Portugal quer mudar de rumo, tem de entregar o poder às Formigas. Já tivemos presidentes que cantam. Está na hora de termos um Presidente que trabalha.
André Ventura carrega em si o cobrador de impostos que já foi e o comentador desportivo arruaceiro que já foi.
Carlos Moedas personalizou o pior mandato de sempre à frente dos destinos da Câmara de Lisboa.
A bancada do Chega está cheia de falta de educação e brejeirada e tem sido capaz de trazer ao de cima a natureza amplamente disfarçada do líder da bancada do PSD.
Os portugueses têm toda a razão para estar muito aborrecidos com a ausência de qualidade e de seriedade na política enquanto instrumento de humanização e desenvolvimento do país.
Grave é que Luís Montenegro é oriundo de um sistema que facilita o branqueamento da falta de competência, trabalho e conquistas relevantes.
Como pode ser explicado que Hugo Soares, Leitão Amaro, Carlos Moedas e Luís Montenegro, comemorem, numa festa no Algarve, com copos e dança?
A fraca política é apenas responsabilidade dos políticos fracos. Neste domínio a evidência mostra que fraqueza pertence essencialmente ao PCML.
Teremos um intervalo da confrontação com a incompetência generalizada que contaminou o Parlamento e um alívio da falta de educação e civismo dos deputados do Chega.
O desenvolvimento do país e das causas comuns não estará devidamente assegurado enquanto a partidocracia vigente continuar à frente da governação
A inabilidade de Carlos Moedas para identificar e promover a resolução dos problemas centrais à vida em Lisboa é pretexto mais que suficiente para desejar a sua substituição.
Fabulosa a forma como este Governo visiona e implementa a reforma e restruturação contemporânea de Portugal…
Os portugueses optaram pelos males que consideraram menores e que nesse raciocínio penalizaram as trapalhadas históricas do líder do PS.
O sistema político assente na autocracia do controlo dos partidos constitui um forte impeditivo à rota meritocrática de acesso ao poder. Os boys tornaram-se os faróis.
A caquistocracia não só afetou a cúpula do PSD como contaminou muito do sistema político.
Enquanto professor de gestão e gestor identifico falta de boa gestão que, evidentemente, coloca em causa a confiança no desenvolvimento da empresa e da marca.
Não faço nem ideia de qual a estratégia de desenvolvimento económico para os próximos 10, 20, 30 e 50 anos…