Como o maior risco que se corre é não conhecer o risco, na semana passada ocorreu, em Lisboa, o seminário ‘A road for adaptation of bridges to climate change’ para reunir especialistas de pontes, climatologistas e autoridades nacionais e locais.
Que lições temos aprendido com a pandemia e que podem ser transferidas para o património edificado e a construir? O que pode ser feito para aumentar a resiliência dos edifícios coletivos? Deverão as normas serem alteradas para futuras construções? Que investigação científica está a ser feita para se criarem novos padrões?
“A rodovia tem sido importante para ajudar a explorar o minério da região e permitir a construção de grandes obras nacionais, tais como as barragens de Tucuruí e de Belo Monte”.
O aumento do nível médio da água do mar e a intensificação dos incêndios florestais e chuvas torrenciais ameaçam pontes, estradas, edifícios, redes de energia e sistemas de água. As nossas infraestruturas precisam de ser preparadas para esta era de calamidades climáticas.
O RU deverá continuar a pagar e a participar no Horizonte Europa (2021-2027), o que lhe permitirá continuar envolvido, por mais alguns anos, em programas de Investigação e Desenvolvimento (I&D) com os estados membros da UE.
Há anos que se criam políticas públicas para aumentar a atratividade de viver no interior à luz do seu valor social, mas este continua a não ter o valor económico necessário para fixar pessoas. Entretanto, a resposta à pandemia trouxe um novo paradigma – o trabalho a distância.
Numa altura em que muito se escreve sobre a visão estratégica de Portugal 2020-30, é oportuna uma reflexão sobre o modelo de gestão da investigação nos laboratórios do Estado. O DL n.º 63/2019 de 16 de maio fez uma revisão do regime jurídico aplicável às instituições que se dedicam à investigação científica e desenvolvimento tecnológico.…
Deverá então o profissional de hoje assemelhar-se aos polímatas do Renascimento? É irrealista concebermos um ser com conhecimento profundo em várias áreas científicas em simultâneo. Demorará muitos anos para que o mesmo consiga atingir a fronteira do conhecimento numa área apenas.
Contudo, o regresso à normalidade no pós-pandemia irá ser um desafio ao próprio sistema. A todos. Aos alunos e aos professores, às universidades e aos politécnicos, ao ministério e às agências.
Em Portugal cerca de 22% das famílias não têm ligação de banda larga à internet (PORDATA, 2019). Que estratégias usar com estes alunos? Temos que pensar nas famílias com apenas um computador e que tem de ser partilhado por todos.