Hoje a democracia em Portugal está consolidada? Ainda está, mas em perigo, com sinais alarmantes de uma extrema-direita em crescimento…
As sondagens e a opinião pública demonstram que dificilmente o PS ou o PSD formam governo sem a inclusão de outros partidos
O BES/GES foi um caso de ruína Nacional tendo o Estado e todos os portugueses injetado mais de 8,3 mil milhões de euros para não falir. Perante esta situação como é possível o Novo Banco ex. BES/GES continuar a pagar estas escandalosas reformas?
O que preocupa os portugueses é termos um Governo incompetente e uma oposição sem credibilidade.
A situação política está num momento crítico e a desmoronar-se, cabe ao Presidente da República garantir o bom funcionamento das Instituições porque a maioria absoluta do PS está morta.
Com esta política de desprezo para com o Interior, não é só o empobrecimento destas regiões, mas sim de todo um país.
O 25 de Abril de 1974, valeu a pena, não foi só o fim de uma ditadura e de um isolamento foi também um grito de alerta para com o mundo que até aí nos ignorava.
É na Assembleia da República onde todos os cidadãos portugueses estão representados, cujas principais competências são legislar e fiscalizar a atuação do Governo. Compete a Assembleia da República aprovação ou chumbo do orçamento de Estado, apresentar moções de censura ao Governo votando a sua continuação ou a sua destituição.
Se o 25 de Abril é feito pelo Movimento dos Capitães, não tenho qualquer dúvida que os grandes responsáveis por um país livre e democrático, foram Mário Soares e Francisco Sá Carneiro.
André Ventura, tem o mesmo comportamento dos seus parceiros, Bolsonaro, Trump, Salvini, Berlusconi, Le Pen, Abascal e de outros que têm o conceito de Democracia igual a Putin. É uma figura que quer a pena de morte em Portugal e excluir da sociedade várias minorias por questões étnicas.
A revolução digital encurtou o mundo, trocar informações e contactos é global e é tão rápido como conversar com o nosso vizinho e o mesmo acontece com a publicidade.
Hoje já existe a ‘mexicanização’ do regime político em Portugal, não há uma verdadeira alternância no poder, pelo que, é muito preocupante que o PS com esta maioria absoluta se transforme numa espécie de poder absoluto, sem oposição forte, controlando totalmente o Estado e as Instituições.
Com o decorrer da campanha António Costa foi corrigindo o que estava mal, foi assertivo na mensagem demonstrando que votar em partidos à sua esquerda era dar o poder à direita e votar no PSD era dar espaço a que a extrema-direita tivesse importância na governação.
Rui Rio, ao contrário de António Costa que recebeu um partido organizado nada lhe deram e tudo teve que conquistar. Em 2018 quando se tornou líder do PSD, recebeu um partido muito desunido.
Sendo duas personalidades tão diferentes no seu percurso, no pensamento e na ação, não tenho qualquer dúvida que o meu candidato e o meu voto é em Rui Rio.
Para Rui Rio a verdade não é negociável. Tem todos os atributos para ser sem qualquer dúvida um grande governante, mas tem o azar de estar a desempenhar o lugar mais difícil e mais ingrato, ser líder do maior partido da oposição
A crise no PSD é profunda e não tem a ver com a atual liderança, mas sim com a sua própria decadência.
Os países têm a obrigação de proporcionar condições de saúde e bem-estar aos seus cidadãos. Só eles têm os meios e a legitimidade para o fazer. O Governo português está a dar-nos essas condições? Não. O vírus existe e outras variantes já por cá andam.