A vida das redes sociais alimenta-se do desejo de exibir uma realidade que não existe. É uma imitação falsa e retocada da vida, o que acarreta várias consequências…
Quando calçamos os sapatos dos outros, os passos que damos deixam de ser os nossos, são menos espontâneos, menos genuínos, mais lentos, doridos e trôpegos
O que fazemos com o tempo, com os dias, com a vida? Que mensagem passamos aos nossos filhos com a rotina desenfreada, com essa sensação de estar sempre atrasado, sempre com alguma coisa por fazer, com pouca satisfação a realizar atividades que poderiam ser mais prazerosas?
As novas histórias infantis ganham pelas imagens mas perdem pela escassez e pobreza do conteúdo.
Com tantas coisas interessantes e divertidas para descobrir, explorar e aprender com sete anos, escrever no computador não devia ser uma prioridade.
É preciso manter a calma, a racionalidade e o respeito pelos outros, não divulgando, por exemplo, imagens perturbadoras ou informações falsas e alarmistas
O que mais me impressionou não foi ver crianças de um ano absorvidas pelo telemóvel, mas a incapacidade para a relação
A mensagem da missa não vem só da leitura dos evangelhos ou da homilia. Vem de todo o estado de paz, partilha e comunhão que se vive naquele momento.
Devemos educar para que não haja exclusão de pessoas de qualquer tipo, não é excluindo-as do nosso vocabulário ou alterando-as nos livros que passamos a aceitá-las.
Ama-se um filho sem nenhuma condição, ama-se todo ele, com as suas qualidades e os seus defeitos, com as suas birras, os seus desafios, as suas irreverências…
Numa escola em que confiamos, que é um prolongamento de casa, onde temos uma relação próxima e afetuosa com todos, em que somos solidários com as condições que reivindicam, não podemos pelo menos ser avisados?
Não é fácil haver espaço para a diferença e para a genialidade numa escola com turmas tão grandes e programas tão extensos.
Viver em esforço leva muitas vezes as pessoas ao limite, a depressões, a ambientes familiares complicados, a mal-estar e doença em adultos e crianças.
A separação dos pais não é a situação ideal, mas há várias formas de minimizar as consequências negativas que esta situação pode causar nas crianças
Lembro-me de as pessoas se amontoarem atrás da porta à espera do momento mais favorável, que podia ser, por exemplo, a saída de um professor de quem poderiam apanhar ‘boleia’. E também me lembro do efeito surpresa do ovo a cair na cabeça e às vezes a escorregar para dentro da roupa, do cabelo molhado,…
Os preparativos passaram por pedir roupa de neve emprestada aos primos, experimentá-la, comprar uns trenós, pensar onde ficar, onde ir, acompanhar as previsões da meteorologia, marcar a data… Enfim, aquela parte que antecede a viagem que já nos deixa deliciados. Até que chegou o grande dia.
São muitas as escolas que vivem um mal-estar generalizado por falta de um olhar atento às suas necessidades e ao que lá se passa
Há uma ideia generalizada de que para se ser alguém na vida tem de se ter um canudo.
Há pais que não querem que os filhos usem chucha e nunca lha chegam a oferecer, mesmo quando procuram conforto através do reflexo de sucção.