No meio de um cenário carregado de dúvidas há uma certeza quase absoluta: a covid-19 já nos venceu. Vivemos aterrorizados. O medo controla as nossas vidas. Perdemos esta guerra virológica ainda antes dela começar.
O ordenado mínimo português é um atentado à dignidade humana. Ninguém deveria receber tal ninharia em troca do seu trabalho. Mas talvez seja apenas o meu ponto de vista. Afinal, pagar tão pouco a quem faz tanto não tira o sono a nenhum patrão.
Até há pouco tempo pensava que os verdadeiros amigos eram os que nos apoiavam nos momentos mais difíceis. Tinha a certeza que era através da dor que saberia com quem podia contar. Nunca estive tão enganada! Basta não termos cabelo para aparecerem imensos amigos.
Tal como o CR7, a Cristina também é uma marca registada. Um todo com princípio, meio e fim. Adorada por uns e odiada por outros. Ninguém fica indiferente à rainha do showbiz. Se vivesse nos Estados Unidos seria um excelente estudo de caso nas escolas de multimédia, tal como a Oprah ou a Ellen.
Os professores têm o poder de incentivar-nos e dar-nos asas para voar. Se comecei a escrever poemas no início da adolescência, devo-o a uma docente de português. Mas nem toda a classe ensina por prazer ou vocação. E os que mais sofrem são os alunos.
Os próximos anos não vão ser fáceis e a retoma vai ser lenta e dolorosa. Espero que possamos aprender a lição. Será uma boa oportunidade para sermos mais solidários, altruístas e justos.
Cabe aos adultos transmitir confiança aos mais novos para que eles possam voar sem medo. O ano letivo chega com um novo desafio…
O terreno do desconhecido é incerto, mas já ninguém parece ter medo das consequências de tentar nadar num pântano.
Uma portuguesa, uma mexicana, uma ‘inglesa’ e um francês. Juntos, na mesma casa, durante 7 dias, com vários membros da minha família portuguesa. Parece o início daquelas anedotas que contávamos na escola, mas não é. Apesar de termos partilhado muitas gargalhadas. Uma semana de férias no paraíso. Dolce far niente em terras lusas debaixo de…
A subida drástica da inflação nos últimos anos, a instabilidade política e social e o aumento do desemprego tornam a vida no Líbano numa missão quase impossível. E quando já todos pensavam que pior não podia existir, uma tragédia (evitável) desfigura Beirute.
Nos anos 70, Roman Polanski foi condenado por abuso sexual de menores. O mais desejado e enigmático realizador em França foi, durante muito tempo, o mais procurado fugitivo americano. Para evitar a prisão, Polanski reconheceu os crimes e pagou uma indemnização às vítimas. No entanto, a justiça tarda, mas não falha.
Deveríamos seguir o exemplo da Islândia, da Dinamarca e da Finlândia. Estes países não têm medo em colocar atrás das grades figuras públicas sem escrúpulos que roubam descaradamente
Não somos só fado, futebol e Fátima. Somos um pequeno país, mas uma grande Nação!
O mundo mudou e os emigrantes também. Lá fora, elogiam a nossa perseverança e dedicação. Mas deixar a pátria nunca é fácil.
A solidariedade europeia não passa de uma miragem e a inércia parece não ser uma característica exclusiva dos habitantes do sul da Europa.
A empatia, a criatividade, a resiliência, o respeito e o perdão não passam de moda, são intemporais…
Este vírus deixou-nos órfãos de afeto e os mais pequenos nem sempre entendem a razão pela qual beijos e abraços passaram a ser proibidos.
Vamos remar contra o ‘vá para fora cá dentro’. É que se todos os europeus o fizerem, Portugal pode perder o pé…
Durante longos meses a casa foi o porto seguro. Agora, a casa volta a ser simplesmente… casa! E o resto acontece lá fora…