Muito do meu trabalho tem passado também pela sensibilização, na comunidade para não exporem os vossos filhos nas redes sociais. Isso pode custar-lhes toda a infância.
A questão da ‘revitimização’ já foi ’destruída’ tanto pelos argumentos de. Dulce Rocha, como de Rui Pereira como de Teresa Féria. Entretanto, os violadores estão na ruas.
O nosso país revela ser ainda toxicamente machista dentro dos tribunais, o que também leva que muitas mulheres continuem a morrer, pois as medidas de proteção são uma brincadeira e uma oportunidade para os agressores.
Ajudem-nos a proteger todas as crianças, ajudem-nos a fazer a diferença! O hoje já vem tarde! Assinem e partilhem a petição.
Após esta comissão ter cumprido com êxito a sua incumbência, a Igreja teve a necessidade de criar uma outra, dentro do seu seio, para continuar a desenvolver o trabalho.
A proposta da comissão tem de ser rapidamente aprovada sob pena de deixar de ser possível bloquear os conteúdos abusivos da internet.
Guido Fluri, empresário e filantropo, não se deixou demover ao fazer da sua missão, uma missão de todos. Guido, não impediu de transformar o seu sofrimento numa batalha para que outros sejam poupados a uma mutilação da alma.
Os violadores e os assediadores ainda se encontram numa vantajosa posição de poder, pelas suas ligações, cargos, posições, que os impedem de cair a todos como um baralho de cartas.
É altura de deixarmos de brincar com a vida das pessoas mais frágeis da nossa sociedade. Não é por acaso que 106 mil e 900 pessoas se manifestaram…
Os monstros ficam cá fora quando se trata de atacar mulheres e crianças, mas quando se trata de condenar examinadores de condução levam com penas de 8 anos e mais de prisão…
A pedofilia só é considerada se for em outros setores da sociedade! Jamais poderá atingir a Igreja!
Acham mesmo que uma criança não foi aliciada ontem, está a sê-lo hoje e não irá sê-lo amanhã?
Alguém me quer explicar, porque é que este indivíduo não está preso, mas sim neste momento à procura da próxima vítima, que pode ser a filha de qualquer um de nós?
Conseguirão os magistrados colocar-se no papel das ofendidas e ir com os agressores ao teatro?
Ainda existe muito por fazer, quando sobreviventes de violência doméstica fazem queixa para serem apadrinhadas com um aparelho de teleassistência como meio de proteção e são mortas a seguir.
Tenho escrito sobre vocês. Sobre ti Jessica, sobre a pequena Lara. Sobre os horrores perpetuados pelos progenitores e cúmplices mas também pelo sistema que está avisado mas que não tem meios suficientes para vos proteger. Como se fosse desculpa, para que de forma tão bárbara, sejam mortas crianças de três e nove anos.
A verdadeira guerra pela justiça, não se faz nas ruas, faz-se dentro de quatro paredes, para dentro de outras quatro paredes, as dos tribunais…
É altura de acabar com esta desresponsabilização por parte dos violadores quer seja em contexto de guerra, quer seja por impulso sexual
O dia 25 de Novembro é para todas nós. Para as sobreviventes, para as que lutam, para as que não foram protegidas e para as que nunca vão parar de lutar! Que nunca paremos de lutar!