O dia 25 de Novembro é para todas nós. Para as sobreviventes, para as que lutam, para as que não foram protegidas e para as que nunca vão parar de lutar! Que nunca paremos de lutar!
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher celebra-se, anualmente, a 25 de novembro para denunciar a violência contra as mulheres no mundo e exigir políticas em todos os países para a sua erradicação.
É muito mais frequente a utilização dos depoimentos para memória futura. O crime de violência doméstica abrange já maus tratos psicológicos e podem ser arguidos pessoas não unidas pelo matrimónio, ex-cônjuges e ex-unidos de facto. As crianças que assistem são agora consideradas vítimas.
E se pudermos oferecer à Inês Abranches 40 mil seguidores no Instagram ou no Tik-Tok?
O que está por fora e que a aparência destes ditos lares é ainda mais assustadora do que os filmes que vemos. Bonitos por fora, infernais por dentro, sem que ninguém se consiga expressar existindo um clima de intimidação e malvadez. Acredito que isto acontece em lares, legais e ilegais, em casas pelo país fora,…
Como é que as mulheres podem viver as suas vidas com estas decisões e estas mentalidades? Agredidas e violadas nas suas casas? Ignoradas e penalizadas pela justiça portuguesa?
Que demos as mãos, quantas vezes forem necessárias, aos desinteressados de mão estendida para ajudar.
Existe uma linha ténue entre viver e morrer. O que não pode existir é uma linha ténue entre estarmos na União Europeia ou sermos de facto um país de terceiro mundo.
Assisto a milhares de quilómetros de distância ao que corajosos Kevin’s e tantos ativistas de terreno e fotojornalistas me trazem: seca e fome
Qual é a diferença perante uma mulher sobrevivente de violência doméstica que seja violada e outra que seja violada sem ser em contexto de violência doméstica?
Seja por falta de saúde, seja por falta de justiça ou proteção, quando é que acordamos para a falta senso comum que se está a passar no nosso país?
No mês de junho a cada cinco dias era morta uma mulher, o que mostra claramente a falta de medidas por parte dos juizes portugueses…
Estamos em junho de 2022, e Jéssica, uma bebé de três anos, é espancada até uma pré morte, por um casal e a sua filha, depois da sua progenitora contrair uma dívida, por serviços de bruxaria.
Quantas foram as sentenças que já nos causaram perplexidade, quer por não corresponderem aos nossos sentimentos de justiça, quer por não serem devidamente sindicadas?
90% das mulheres que não apresentaram queixa explicaram na sua maioria que não o fizeram não pela sua falta de ‘autonomia’, mas por medo, e falta de confiança no sistema de Justiça
Alguém que diz que uma mulher violada não deve ter o direito a abortar devido a esses casos (sabendo-se que mais de uma mulher é violada por dia atualmente) serem muito raros! Alguém com este pensamento claramente retrógrado, negando às mulheres os seus direitos fundamentais, com uma forma de pensar que não cabe na Constituição…
O facto de andarmos, a pôr prazos por cima, originou que há bem pouco tempo um indivíduo que assediou e violou diversas mulheres em espaços de tempo diferentes mas onde todas apresentaram queixa após os ‘horríveis’ seis meses, ficasse em liberdade.
Não vamos sacrificar as nossas vidas a tribunais cada vez mais machistas, sejam estas decisões proferidas por mulheres ou por homens, sem qualquer punição por tais decisões pelo facto de serem juizes.
Quem manda mais uma vez são os senhores da guerra. No Iémen, a população morre de fome. Na Síria, instalou-se o estado islâmico e a Rússia ajudou as forças de Bashar Al-Assad a destruírem, Damasco e Aleppo. No meio do caos e da fuga, segue-se o aproveitamento do tráfico de mulheres e raparigas para serem…