Os juros da dívida pública portuguesa estão baixos. Mas como o ministro das Finanças tem vindo a dizer, a fase dos juros baixos não dura sempre. Eles vão subir, quanto mais não seja porque se encontram a níveis historicamente baixíssimos.
A psicologia entrou em força na área económica. O recente prémio Nobel de Economia foi entregue a Richard Thaler, que ensina economia comportamental na Universidade de Chicago. Há quinze anos esse prémio foi atribuído a um psicólogo, Daniel Kahneman. E em 2013 coube ao economista comportamental Robert Schiller (juntamente com dois outros economistas).
Desde há dois anos que se fala numa ‘solução’ para o crédito malparado ou em risco de não ser pago. Só que este problema não tem uma solução mágica, apenas iniciativas que aliviem um pouco a enorme quantidade do empréstimos de cobrança duvidosa, de quase um terço das empresas que operam em Portugal. Assim, uma…
Desde o início do século a economia portuguesa cresceu a uma média anual de apenas 0,3 por cento. O euro foi frequentemente apontado como o causador dessa quase estagnação. Já não podíamos desvalorizar a nossa moeda e assim recuperar competitividade. No euro estaríamos condenados, dizia-se, pois não conseguíamos concorrer com economias muito mais fortes, como…
Aprioridade do Governo de A. Costa é clara: cumprir as metas de Bruxelas. Atingiu esse objetivo, o que melhora a posição de Portugal no mercado da dívida pública; e ajuda o potencial investidor estrangeiro a ganhar confiança no país.
As principais empresas apostam no futuro, que será das energias limpas
Na última década a banca em Portugal perdeu um quinto dos seus trabalhadores. A automação tecnológica dispensa muitos funcionários bancários – e agências. Cada vez mais gente se relaciona com o seu banco pela internet.
Há meio século atrás estava convencido de que o crescimento da economia, nessa altura muito elevado, iria acabar com a pobreza nos países ricos – na Europa, nos Estados Unidos da América, no Japão. Mas isso não aconteceu.
Não calha lá muito bem comemorar hoje, em Roma, os 60 anos da assinatura do Tratado de Roma, que criou a Comunidade Económica Europeia (CEE), também chamada Mercado Comum. É que a UE, que sucedeu à CEE, atravessa a pior crise da história da integração europeia. A possibilidade de a UE se desagregar é real.
Um dos impulsos ao avanço da integração europeia, após a II Guerra Mundial, foi a consciência de que a Europa não podia continuar económica e comercialmente retalhada, com a estreiteza dos mercados a impedir as suas indústrias de atingirem economias de escala. Ora a integração europeia está hoje ameaçada pelo recrudescimento dos nacionalismos. Um regresso…