Paulo Rangel vai ser cabeça-de-lista da coligação PSD-CDS às eleições europeias, mas as feridas recentes que provocou no partido na altura das autárquicas ainda estão por sarar. No Congresso do PSD, que decorre dias 21, 22 e 23 em Lisboa, não vão faltar críticas ao eurodeputado.
A troika regressa a Portugal dentro de duas semanas e vai pressionar o consenso político entre o Governo e o PS no modo de saída do programa de assistência e nos compromissos a longo prazo do Documento de Estratégia Orçamental (DEO), a apresentar em finais de Março.
A militância activa no PSD caiu drasticamente desde que Pedro Passos Coelho chegou ao poder no partido. De 2010 para este ano, o número de militantes que pagam regularmente as quotas desceu 40%.
Luís Menezes quer ver o PSD coligado com o CDS nas próximas legislativas e defende candidatura de Marcelo. O vice-presidente do Grupo Parlamentar do partido acredita nas vantagens de uma saída limpa do programa de resgate.
Em 1989, altura em que lhe foi diagnosticado um cancro, o capitão de Abril Salgueiro Maia decidiu fazer um testamento. Os seus desejos eram dois e eram simples. Um foi cumprido, o outro ainda não.
Uma oportunidade perdida. É assim que no PSD foi vista a ausência de Pedro Passos Coelho, no passado fim-de-semana, na Convenção do Partido Popular (PP) espanhol, em Valladolid. A leitura é agravada pelo facto de o líder do CDS e vice-primeiro-ministro ter aceitado estar presente e ter discursado.
Paulo Portas não quis deixar passar a oportunidade de estar no prime time televisivo em Espanha e falou em três línguas para que a sua mensagem fosse o mais entendível possível.
O Governo prepara-se para arrancar, em breve, com a reorganização dos serviços públicos sem utilizar a palavra extinção. A ideia é não retirar a totalidade dos serviços em cada uma das localidades em que estes existem, contando, para isso, com as câmaras municipais.
O Governo está decidido a conseguir alguns consensos com o PS na agenda do crescimento. Depois das diferenças inultrapassáveis em relação a tudo o que tem a ver com cortes, o Executivo decidiu insistir no diálogo pelo lado das matérias em que considera que dificilmente os socialistas poderão manter-se à margem. É o caso do…
O Governo recuou na intenção de permitir dois tipos de protecção na saúde aos militares, evitando assim igualar Portugal aos países mais pobres da Europa.
Os 74 refugiados sírios que pediram asilo a Portugal em Dezembro, vindos da Guiné-Bissau, já não se encontram em território português.
Passos Coelho já disse que a questão das listas das europeias só começará a ser discutida depois do Congresso do PSD, em Fevereiro. Mas o partido, nos bastidores, já anda agitado com a escolha de nomes para o Parlamento Europeu.
Caso o referendo sobre a co-adopção gay não vá em frente, o Parlamento terá que fazer a votação final global daquela lei (cuja aprovação na generalidade ocorreu em Maio) e, mais uma vez, o PSD não imporá disciplina de voto nesta matéria.
Nem europeias, que são daqui a quatro meses, nem legislativas, daqui a ano e meio: Passos Coelho decidiu foi incendiar o debate sobre as eleições presidenciais, a dois anos de distância. Marcelo Rebelo de Sousa afastou-se da lista de presidenciáveis. As alternativas são Durão, Rio ou Mendes.
Na moção com que se recandidata a líder do PSD (a eleição é amanhã), Passos rejeita, no perfil de candidato presidencial a apoiar, um “protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou um cata-vento de opiniões erráticas”. Marcelo Rebelo de Sousa reviu-se naquelas palavras e anunciou que, querendo Passos “excluí-lo”, “não vai dividir o eleitorado”.…
“Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos!”. Terá sido assim que o capitão Salgueiro Maia se dirigiu aos seus camaradas de armas na noite de 24 de Abril de…
O PSD e o CDS apresentaram esta sexta-feira uma proposta de alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, para excepcionar a PSP naquele diploma à semelhança das Forças Armadas e da GNR.
De herói da ‘nova Primavera da Europa’ a desilusão. Em menos de dois anos, é assim que o Presidente francês, François Hollande, é visto pelo PS.
A 24 horas de terminar o prazo para entregar as alterações à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, os deputados da maioria ainda não tinham luz verde do Governo para excepcionar a PSP naquele diploma à semelhança das Forças Armadas e da GNR.