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Jaime Nogueira Pinto


  • Um livro obrigatório

    A partir deste Verão e do centenário da Grande Guerra não vão parar as efemérides do conflito de 1914-1918 e das suas consequências.

    Um livro obrigatório

  • Há cem anos – morrer em Sarajevo

    No domingo 28 de Junho de 1914 o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono imperial dos Habsburgo, e a sua consorte morganática, Sofia Chotek, visitaram Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina.

    Há cem anos – morrer  em Sarajevo

  • Desastres

    As sondagens valem o que valem, mas transcrevo algumas conclusões desta (1), realizada no fim de 2013 pelo Pew Research Center, sobre as atitudes dos norte-americanos em relação à política externa de Washington: a maioria dos inquiridos (80%) acha que os Estados Unidos devem concentrar-se nos problemas domésticos – «ocupar-se dos próprios assuntos e deixar…

    Desastres

  • ‘O Conservadorismo’ de João Pereira Coutinho

    João Pereira Coutinho (JPC) escreve com inteligência e sentido de humor, qualidades úteis para um ensaio político como este, sobre O Conservadorismo, que publicou na Dom Quixote.

    ‘O Conservadorismo’ de João Pereira Coutinho

  • Espanha – a abdicação

    Vivemos tempos de inesperadas retiradas – Bento XVI deixou voluntariamente a cadeira de S. Pedro, num gesto inédito na História da Igreja – ainda assim, passando agora ao domínio temporal, não era esperada esta saída do Rei de Espanha, D. Juan Carlos de Borbón, o monarca instaurado-restaurado por Franco e depois confirmado pela Constituição democrática…

    Espanha – a abdicação

  • Depois do 25 de Maio

    É uma informação do ‘insuspeito’ Le Monde de terça-feira, 27 de Maio de 2014: «A Frente Nacional captou 43% dos operários, 38% dos empregados e 37% dos desempregados. Contra 8% dos operários, 16% dos empregados e 14% dos desempregados para o Partido Socialista». 

    Depois do 25 de Maio

  • A Europa e os ‘donos da democracia’

    Foi claro o sucesso dos movimentos nacionalistas, eurocépticos e identitários nas eleições europeias. Também não é de admirar, na medida em que representaram e cristalizaram uma reacção popular à retórica ‘europtimista’ num tempo que, política e economicamente, se tornou difícil para os povos europeus.

    A Europa e os ‘donos da democracia’

  • Guiné-Bissau – esperança e incerteza

    A Guiné-Bissau, que foi o ‘calcanhar de Aquiles’ do Império português, tem uma história política difícil nestes 40 anos de existência: Presidentes e chefes de Estado-Maior assassinados impunemente, golpes militares para bloquear eleições de resultados considerados inconvenientes, uma promiscuidade entre militares e crime organizado.

    Guiné-Bissau – esperança e incerteza

  • Eleições na África do Sul

    Foram 29 partidos a concorrer às eleições do dia 7 de Maio na África do Sul, mas só 13 tiveram votos suficientes para conseguirem representação no novo parlamento; destes, os mais votados foram o ANC (Congresso Nacional Africano), que elegeu 249 deputados, a DA (Aliança Democrática), com 89, e o novo partido, EFF (Combatentes pela…

    Eleições na África do Sul

  • Comemorações

    Uma das consequências desta espécie de epidemia mental que se abateu sobre Portugal e a Europa sob a forma do pensamento único universal e correcto foi a exclusão da ideia da política como poder, como debate, como decisão e escolha do bom governo para a comunidade.  

    Comemorações

  • O vizinho do Sul

    Passei o fim de semana em Ifrane, na Universidade Al Akhawayn, num seminário sobre geopolítica africana – Magrebe-África Subsaariana.

    O vizinho do Sul

  • A genealogia da liberdade

    Acho que sobrevivi à vaga celebrativa dos ’40 anos’ que quer fazer do golpe de Estado do MFA e da balbúrdia que se lhe seguiu uma espécie de nova Revolução Francesa de gloriosas proporções. Para alguns – pasme-se – o maior acontecimento da história de Portugal!


  • Do Papa

    Uma cultura sem bases históricas e filosóficas de interpretação, como a corrente cultura mediática de massas, não pode deixar de ser vítima de equívocos e percepções grosseiras.


  • Europa – fronteiras em risco

    Dias complicados para a Europa e para o construtivismo europeu: primeiro foi o gesto brutal do vizinho russo, respondendo a um desafio temerário com uma decisão político-militar que implicou a mudança de fronteiras na zona de contacto Mitteleuropa – Ásia Ocidental. É uma zona crucial da geografia histórica europeia, onde os asiáticos avançaram para Ocidente…


  • Adolfo Suárez e a decisão

    Cheguei a Espanha em Junho de 1976, no meu segundo ano de exílio do Portugal democrático, que começara em 5 de Outubro de 1974, quando saíra de Angola pela fronteira do sudoeste africano – Namíbia, com um mandado de captura na qualidade de ‘malfeitor associado’, passado pelo MFA em Lisboa. Fazia parte daquelas centenas de…


  • Almas russas

    É nos princípios do século XIX que, na Rússia, como em toda a Europa, se afirmam cultural e politicamente, correntes dicotómicas – progressistas contra tradicionalistas, cosmopolitas contra identitários, liberais contra conservadores.


  • Do fim da História à vingança da Geografia

    No domingo, a Crimeia declarou-se unilateralmente independente da Ucrânia por referendo. É mais uma alteração de fronteiras.


  • Energia e poder

    Em 1939 a Alemanha foi para a guerra em condições energéticas precárias: dos 44 milhões de barris de petróleo/ano que consumia, 28 milhões (60%) eram importados por via marítima.


  • Ucrânia dividida entre Leste e Oeste

    Falando da Ucrânia e dos seus cossacos, Nicolau Gogol, o autor do Taras Bulba, escreveu: