Kiev foi alvo de mísseis enquanto Guterres se reunia com Zelensky, após visitar as ruínas de Bucha e Borodyanka. O assalto ao Donbass ganha ímpeto, mas os EUA prometem ainda mais armas para os ucranianos.
Os separatistas, cujo território é próximo de Odessa, dizem ter sido atingidos numa série de explosões, apontando o dedo à Ucrânia. Entre os alvos estaria um dos maiores depósitos de munições da Europa, herança dos soviéticos.
A segunda ronda das presidenciais virou uma ‘batalha de más reputações’. Macron é impopular, Le Pen tem fama de racista e é acusada de corrupção.
Costa Silva teve a ideia, António Costa aprovou-a e o Governo já está a trabalhar com o porto de Sines para avançar com uma solução de abastecimento do Norte da Europa alternativa ao gás russo do Nord Stream. O projeto ainda está em fase embrionária, mas tem pernas para andar.
O Kremlin teve ganhos territoriais, mas paga caro cada palmo de terra. A batalha do Donbass será decidida em Kramatorsk, ponto essencial de abastecimento, enquanto Azovstal resiste.
Nestes dois meses desde a invasão, Putin não teve grandes vitórias a apresentar. E aposta tudo no Donbass.
Os ucranianos tentam impedir que as suas forças sejam cercadas no Donbass. Mas aqui não contam com uma população tão mobilizada contra a invasão russa, até pelo contrário.
Trabalhadores têm sido obrigados a dormir na fábrica da Tesla. O descontentamento aumenta e os comités de bairro chineses estão no limite.
A espionagem massiva com o Pegasus já ocorrerá desde a tentativa de referendo à independência. Nem a ERC, próxima de Sánchez, escapou.
Lviv sofreu as primeiras baixas civis, num ataque com mísseis contra uma garagem. O Kremlin lançou tudo o que tem em Donbass, enquanto as suas tropas andam à caça em Izyum.
Ukraina, “terra de fronteira”, é um país de misturas. Hoje, os ucranianos vão buscar os mitos fundadores da nação aos cossacos das estepes selvagens ou à escrava que conquistou um sultão. Bem como ao anarquista que desafiou os bolcheviques e ao imperador santo que converteu os eslavos em cristãos ortodoxos.
Dois britânicos já foram capturados nas ruínas da cidade e um deles foi mostrado na TV russa. Continuam a cair mísseis em Kiev.
Os ucranianos pedem armas pesadas, à espera da ofensiva russa em Donbass. Biden acusa os russos de ‘genocídio’, mas não se envolve. Os peritos estão pouco convencidos com as acusações de uso de armas químicas em Mariupol.
Pode ser a “nova fase do terror”, acusou Zelensky. Apesar de analistas estarem céticos quanto ao uso de armas químicas, ninguém duvida que o assalto a Donbass pode ser ainda mais brutal do que o que vimos até agora.
“As munições estão a esgotar-se”, lia-se na página dos fuzileiros que defendem a cidade há mais de 40 dias. Uma coluna blindada russa avança sobre Izyum, na retaguarda dos militares ucranianos em Donbass.
‘O mundo inteiro está de luto’, declarou Ursula Von der Leyen, de visita a uma das valas comuns de Bucha.
A grande rival de Macron finge que nunca foi fã de Putin. Apostou em falar do custo de vida, enquanto Macron imitava o look de Zelesnky.
Secretas alemãs intercetaram conversas entre tropas russas em Bucha, falando tranquilamente de execuções, como se fosse algo do dia-a-dia. Apontam o dedo a mercenários da Wagner e a combatentes chechenos.
Ucranianos têm usado de forma mortífera armamento soviético e sistemas mais modernos enviados pela NATO. Foram equipados na expectativa de uma guerrilha, mas o seu sucesso no campo de batalha fez o Ocidente quebrar o tabu de enviar tanques, apesar do medo de represálias da Rússia.