Dito isto, António Costa, com o seu currículo político, não podia proferir as declarações que proferiu ontem: no fundo, o Primeiro-Ministro afirmou que houve erros no passado, não foi feito o que deveria ter sido feito – e que, agora sim, este Governo vai aprovar as medidas legislativas necessárias para colocar o enfoque na prevenção…
Esta “silly season” está a ultrapassar todos os recordes de “silliness” imagináveis: quase nos leva a crer que atingimos o pico máximo do grau de ridículo na política portuguesa. Ridículo ou loucura.
Esta semana tivemos mais uma amostra do fanatismo ideológico de Tiago Rodrigues
Não duvidamos que Santana Lopes é patriota e ama Portugal – mas o seu amor por Lisboa é ainda superior ao seu amor por Portugal.
A verdade é que Hillary – e o seu staff de campanha – estiveram à altura do desafio: a Convenção Democrata bateu a Convenção Republicana em praticamente todos os aspectos, incluindo no aspecto mediático.
Que Marcelo está atento a todos os movimentos e declarações do Governo – já sabíamos. Que Marcelo utiliza as declarações dos membros do Governo para inviabilizar medidas legislativas desse mesmo Governo – é obra.
Marcelo Rebelo de Sousa não criou um seu “mini-governo” com uma vocação pluralista máxima, integrando membros do PCP ao CDS. Não! Marcelo Rebelo de Sousa criou a sua equipa com gente do PS e do PSD.
Quanto ao discurso de Trump, por muito que possa custar aos europeus, foi um discurso politicamente inteligente, eficaz e perspicaz.
O staff de campanha de Donald J. Trump converteu a Convenção num verdadeiro espectáculo televisivo.
Nem se diga que Durão Barroso é totalmente inexperiente no que à gestão bancária e financeira diz respeito: Barroso colaborara com o BES durante alguns anos, sendo até um dos colaboradores mais próximos (e admirados) por Ricardo Salgado.
1.Confessamos: o que aconteceu ontem, na política portuguesa, deixou-nos estarrecidos. Há um pressuposto essencial para a qualidade de uma democracia: a dignidade institucional das suas instituições políticas. E aqui o órgão constitucional Presidente da República, enquanto Chefe de Estado, exerce um papel primordial: sobre este órgão recai a responsabilidade cimeira de zelar pelo regular funcionamento…
As sanções e a rédea curta de Bruxelas permitirão a Marcelo Rebelo de Sousa, quando julgar ser o momento oportuno, iniciar um novo ciclo político, afastando o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista da maioria parlamentar de suporte ao Governo, deslocando o eixo da vida político-partidária para o centro.
É que o futebol hoje não se esgota na dimensão táctica ou nas incidências das quatro linhas: envolve uma componente estratégica, emocional e humana
E aí está: Portugal está na final. Mérito (muito) de Fernando Santos, o treinador que contraria – na prática e no discurso – o tão usual fatalismo lusitano.
Por muita habilidade política que António Costa tenha, há três conclusões imediatas que podemos retirar da decisão da Comissão Europeia
Evidentemente, as redes sociais aproveitaram o facto para se exaltarem.
Ainda que a UEFA não o declare formalmente como tal (por razões essencialmente extra-futebolísticas), Cristiano Ronaldo já evidenciou ser o jogador mais completo na conjuntura actual e, porventura, da história do futebol.
Não tenhamos dúvidas: se o “Brexit” tiver alguma influência no veredicto do eleitorado dos Estados Unidos da América em Novembro, essa traduzir-se-á no reforço da candidatura de Hillary Clinton