Esta tragédia vem, infelizmente, agravar a situação de um país em estado de sítio com Governo fora de sítio – e uma organização terrorista, como o Hezbollah, que explora o sítio sem Estado.
O paradeiro do Rei Emérito Juan Carlos não é, pois, uma questão de mera fofoquice de “Jet Set” (com toda a seriedade que estas encerram), nem uma nota de rodapé na história política espanhola (e internacional) que estamos escrevendo. Não: é uma questão de segurança e de geopolítica da maior relevância, sendo mais uma peça…
Se o Rei Juan Carlos estivesse em Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa já teria feito uma nota oficial no site da Presidência; falado três ou quatro vezes na TV; já teria convidado o Rei Emérito para almoçar ou jantar; já teria convidado o Rei a fazer compras no Jumbo de Cascais em calções; já teria…
O Estado de Israel, nas últimas horas, reagiu (como tem sempre reagido: Israel é um exemplo de estudo em termos de auto-contenção na reação a agressões alheias, face à enormidade e severidade das ameaças, concretizadas, de que é vítima) como qualquer um de nós, na sua vida quotidiana, reagiria: defendendo-se e defendendo os seus.
Os lucros assim obtidos por esta elite socialista venezuelana eram braqueados por intervenção de Alex Saab através de empresas-veículo na Turquia, no Panamá, nos Emirados Árabes Unidos, no Irão e na China. A vida faustosa de Nicolás Maduro – documentadas por famosos vídeos virais no “youtube” – era financiada, nos últimos anos, por contas bancárias…
Recorda-se do frenesim mediático e da indignação dos nossos jornalistas, comentadores e políticos bem pensantes de esquerda( infelizmente, não só nesse lado do espectro político) aquando do derrube eterno do assassino bárbaro iraniano Soleimani pelas forças norte-americanas, em Janeiro passado?
É uma tragédia – e ameaça! –cujo horror se faz ouvir com cada vez mais intensidade. E não obstante o som grandiloquente da morte e da destruição proveniente de Cabo Delgado, Moçambique, os líderes europeus e a chamada comunidade internacional parecem não se mobilizar.
A decisão do Presidente Trump de fazer os EUA sair da Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma medida histórica – e acertada! – que não mereceu a atenção devida entre nós. A cobertura noticiosa da primeira decisão desde há muito que consubstancia um passo verdadeiro e efetivo rumo à reforma – tão urgente! –…
Ora, por que razão Mário Centeno e Costa foram, em certo período histórico, a solução para avançar (ou, pelo menos, aguentar) a agenda de certa burocracia europeia, sendo desaconselhada, neste momento, uma solução de mera continuidade? Três razões.
O racismo é condenável e intolerável em sociedades democráticas e tolerantes. Como aquelas em que temos vindo a viver e em que queremos viver no futuro.
O filme começa brilhantemente mostrando a convivência entre judeus e cristão, na cidade do Porto, contra a discriminação arbitrária e monstruosa decretada pelo poder político central. O poder político central optou pela injustiça e pela barbárie; o povo português – e do Porto, em particular – optou pela justiça e pela tolerância digna e pela…
É verdade: Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa andaram a disputar o lugar de honra na tribuna do Campo Pequeno para assistir a esse momento de salvação da Cultura (com C grande!) portuguesa – a estreia do espetáculo “Deixem o Pimba em Paz!”.
O pior serviço que se pode fazer à causa da luta contra o racismo e contra discriminações arbitrárias é cometer a desonestidade intelectual de culpar o Presidente Trump por qualquer tensão racial que se viva hoje nos EUA.
É a verdadeira e mais escandalosa mercantilização do Estado: a troca de convicções duradouras por ganhos políticos imediatistas. Os interesses da política sobre os imperativos de decência política. O PS parece que virou o promotor de conveniências em vez de defensor de convicções.
Confirma-se que Mário Centeno é o Primeiro-Ministro de facto; já o Primeiro-Ministro Costa é o Último-Ministro de facto
A lua de mel entre Portugal e a China acabou – oxalá o Presidente Marcelo tenha a coragem e a liderança política (a mesma que tem sabido ter nos últimos meses de combate contra o inimigo invisível bem visível) para promover a distância de segurança (vital) que Portugal tanto precisa relativamente ao totalitarismo bárbaro e…
Atentemos hoje no telefone que o Presidente Marcelo recebeu, na tarde de ontem, do Presidente Donald Trump.
Fala-se muito do milagre português – e, descontando o tom folclórico e exagerado que tal expressão encerra, com razão. Melhor dizendo: é justo falarmos num milagre do povo português. Porque foi, afinal de contas, o povo português que se impôs ao Governo na exigência de medidas para debelar a guerra contra o inimigo invisível (de…
No nosso texto da passada segunda-feira aqui no SOL online, vimos que o multilateralismo, na sua formulação clássica, envolvendo a sua arquitetura institucional, carece de uma ambiciosa e resoluta reforma.