E se o desenvolvimento do liberalismo, o hiperliberalismo, nos está a remeter para as condições de vida mais destrutivas e irreversíveis da nossa história.
Seria fundamental num país atrasado e sempre com os mesmos esquemas ter um Presidente com uma exigência implacável sobre bom o funcionamento das estruturas nacionais em degradação irreversível.
Nos últimos 5 anos quatro empresas do setor privado ganharam 54 milhões de euros. Pouparia o Estado se investisse nas carreiras dos SNS e nos seus serviços de saúde?
Há negros mais portugueses que muitos brancos, e brancos mais africanos que muitos negros.
As políticas identitárias invadem telejornais, programas políticos, sugam milhões em apoios e subvenções, grupos e observatórios e já influenciam áreas do setor jurídico e educativo e têm os políticos sequestrados.
Este Estado não só é excessivo como mau, no que gere, regula e fiscaliza e invade até o que não lhe compete, mas é bom na propaganda…
Este país está perto do estoiro, maior que o anterior de Sócrates, e vamos sofrer, mas sem esse grande estoiro não haverá mudança
Eu não tenho um corpo, eu sou um corpo. A minha identidade inviolável é indistinta do corpo. Há uma diferença qualitativa entre uma pessoa e uma coisa. A Pessoa é um fim em si mesma e não um meio. Usar a pessoa como meio é uma despersonalização.
Acabemos com falsos mitos, o SNS não nos ‘salvou’ na covid. As restrições para consultas, cirurgias, acompanhamento, etc.
Sabia que há professores com 50 e 60 anos que têm de concorrer todos anos a um lugar e que ficam a dezenas e centenas de quilómetros da sua residência?
O político profissional não é por essência democrático, apenas o é no plano retórico.
Esta União Europeia, com a invasão Russa, revelou um fôlego inesperado. Apenas momentâneo? Ainda há valores e esperança?
O que e devia distinguir uma democracia é principalmente os seus valores que devem ser inegociáveis
A nossa democracia atravessa(va), antes da brutal guerra lançada sobre o mundo livre pela Rússia, desafios à sua própria sobrevivência
No pensamento filosófico de Ratzinger, o questionamento sobre na nossa cultura e o que ainda restaria, o diagnóstico sobre a desagregação total da nossa civilização são de uma exatidão definitiva.
Penso nestas ícones do feminismo do ódio comparados com seres humanos como Simone Weil e a sua exigência de dignidade e decência.
Portugal mudou significativamente nas últimas décadas, mas continuamos um dos países mais atrasados da UE com a qual nos queremos legitimamente comparar
Este tipo de teorias bizarras acabaram por conquistar posições de influência preocupante na educação e a justiça.
Já não conseguimos conceber um outro mundo fora do próprio sistema que nos fornece todas as alternativas possíveis, até os próprios antagonismos mais radicais são produções desse sistema…