O PSD não tem conseguido demonstrar aos portugueses que Portugal estaria melhor com Montenegro ao leme. Prova disso mesmo, é o facto de nessa mesma sondagem, uma larga maioria dos portugueses não querer novas eleições e preferir claramente que Costa e o PS governem até 2026.
Duma coisa não há dúvida: Passos, hoje, vence o PSD seja contra quem for. O que poderá muito bem acontecer em breve, se Montenegro se espalhar ao comprido nas europeias. Porém, como é sabido, a direita moderada (apelidada, nos dias de hoje, de “direita fofinha”) – que é, até à data, a única direita capaz…
O conservadorismo surge francamente, como a verdadeira corrente que hoje resta ao CDS; com o aparecimento e sucesso solidificado da Iniciativa liberal – que secou os liberais clássicos e o eleitorado mais liberal na matérias económica – e com a subida meteórica do CHEGA, que levou das fileiras do CDS os retrógrados nostálgicos do Estado…
Ser conservador não se esgota numa caricatura “fascistóide”, nem se resume a ser um mero simulacro cartoonish da Thatcher ou do Reagan – liberais na economia e conservadores nos costumes. Muitas vezes é mesmo privilegiar o factor social em detrimento do liberal, é até promover por vezes certas posturas atípicas para um “conservador” nos costumes,…
Qual é afinal o voto útil para vencer António Costa? Vamos por partes…