Montenegro, Ventura, Rui Rocha, Nuno Melo e Passos Coelho: qual será a solução?
De vez em quando surgem visionários que revolucionam os padrões estabelecidos. Le Corbusier foi um deles, transformando os conceitos urbanísticos. Ora, podemos estar à beira de um momento desses – não já na arquitetura mas na própria organização do poder.
E de quem terá partido a iniciativa: do próprio Fernando Medina ou doutra pessoa? Fernando Medina foi o autor do ‘esquema’ ou apenas o executor de uma ordem vinda de outro lado? Provavelmente, foi o executor de uma ordem vinda de cima. Aliás, o modo atabalhoado como reagiu, dá ideia de que não se sente…
Os políticos teimam em não perceber que os imigrantes não podem ser a solução para os nossos problemas de falta de mão-de-obra ou definhamento da população. Quanto mais imigrantes entram, menos os nacionais são incentivados a trabalhar. É um ciclo vicioso.
Se o PSD abrir a porta a um acordo, muitos eleitores em próximas eleições acharão que tanto podem votar no PSD como no Chega para afastar o PS do poder.
Tínhamos desistido de um passeio à Serra da Estrela quando vimos notícias de que nevara e havia neve com abundância na serra. Vamos, não vamos? Nestes casos, quando se desiste de uma viagem e já nos habituámos à ideia de não ir, é difícil voltarmos a entusiasmar-nos.
O que mais me impressionou foi que António Costa parece dançar conforme a música. Ontem dizia o que achava ser necessário dizer naquela altura; hoje diz o contrário. Ontem comportava-se de uma maneira, hoje comporta-se doutra. Ontem mostrava-se arrogante, hoje finge-se humilde e arrependido.
O Expresso teve a sorte formidável de ir ao encontro dos anseios de uma classe média em crescimento acelerado e que esperava naquela altura um jornal assim: independente, verdadeiro, com influência política, investigação exclusiva, notícias próprias e criatividade editorial.
Por paradoxal que pareça, um romance histórico pode retratar melhor a realidade de uma época do que um livro de História convencional. Porque tem a possibilidade de agarrar a vida na sua globalidade.
Ora, depois disto, como pode o Governo exigir ao desgraçado que faz uns biscates ao fim de semana para equilibrar o orçamento familiar que passe faturas e pague sobre isso impostos? Que moral tem o Governo para o fazer?
Perante o aumento da mortalidade, há o receio de falar de um conjunto de causas associadas direta ou indiretamente à covid-19, por se tratar de um assunto ‘inconveniente’, que não interessa a ninguém abordar.
Não vejo pessoas com alguma dimensão sujeitarem-se a preencher um papel com cruzinhas sobre a sua vida e a de familiares.
A guerra na Ucrânia é um acontecimento de importância extrema, pois põe em causa todos os equilíbrios na Europa e condiciona de forma decisiva o futuro da Rússia, da União Europeia e da NATO, não falando dos Estados Unidos e da China. Escalpelizam-se aqui os argumentos que têm sido usados pelo Presidente russo neste conflito.
Alexandra Reis, Pedro Nuno Santos e Fernando Medina: este episódio encontra-se longe de estar encerrado
No pós-25 de Abril juntei-me a um pequeno grupo de jornalistas, cujas ideias no essencial partilhava. Era um ‘membro adotivo’, pois era arquiteto e trabalhava num atelier de arquitetura, enquanto eles trabalhavam na mesma redação.
Há um ano, todas as sondagens apontavam para a impossibilidade de alcançar a maioria absoluta, admitiam mesmo a hipótese de uma vitória do PSD – e nas urnas verificou-se o impensável.
Acredito que haja gente com dificuldades, a passar mal. Mas há muita gente a gastar, a comprar, a esbanjar… O Natal perdeu toda a dimensão espiritual e tornou-se uma festa pagã, pretexto para as pessoas consumirem mais.
Num país onde há muita gente que recebe o ordenado mínimo, este caso é absolutamente chocante.