Nunca em visitas anteriores à capital francesa me atrevera a tanto. Mas desta vez tive a ousadia de retirar da banca um exemplar ou outro para averbar o preço.
A obra, propriedade de um descendente do duque de Palmela Alexandre de Souza e Holstein, rumou a uma galeria de Madrid, noticiou o semanário Expresso, apesar do parecer negativo do diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, Joaquim Caetano.
A propósito do livro “A Cultura como Enigma”, o administrador da Gulbenkian e antigo ministro da Educação fala-nos sobre a importância da exigência, do rigor e do trabalho. E assume: «Não estou otimista em relação à evolução das aprendizagens».
Será que já nos apercebemos de até que ponto nos tornámos dependentes da tecnologia?
O Baedeker é hoje encarado como um símbolo do diletantismo das classes privilegiadas de Oitocentos. Talvez injustamente. Das 500 páginas sobre Paris e arredores, exatamente 101 são dedicadas ao Louvre.
Fotografia, caligrafia, gravuras, pequenos objetos e até uma mota. Em Netsuke, Albano Silva Pereira propõe um mergulho estético e sensorial na cultura japonesa.
A história de Inglaterra pareceu-lhe sempre ‘demasiado banal’ e por isso, quando tinha oito anos, o pai disse-lhe que devia escrever uma história do mundo. Cumpriu esse desígnio meio século depois, com algumas crises pelo meio. O resultado é um livro de 1250 páginas, tomando como fio condutor a família.
O filme de Jonathan Glazer mostra o Holocausto sob uma perspetiva completamente nova.
A. J. Liebling ia para Paris estudar literatura medieval. Mas entre ele e a Sorbonne interpuseram-se uns quantos obstáculos, como as atrizes do teatro e a cozinha francesa.
Governo acaba de anunciar um investimento de perto de 16 milhões de euros para reabilitar o imóvel.
Uma hora de leitura e ainda não tinha passado do primeiro capítulo. As minhas previsões estavam a revelar-se decididamente otimistas. Afinal qual era o problema deste livro para ter um tal efeito soporífero?
Acaba de publicar Antes que me Esqueça, uma coleção de impressões e memórias vividas ao longo de 42 anos em altos cargos públicos. Frequentou palácios, cruzou-se com reis e primeiros-ministros.
Apesar do descrédito em que caiu devido a profissionais de reputação duvidosa, a astrologia tem um currículo muito respeitável. Reis e até papas tinham astrólogos a quem recorriam sempre que havia decisões importantes para tomar. E hoje, a astrologia para que serve?
1942-2023. «Dizer que sou obstinado, ou amargo, ou mau é uma palermice»
O leilão de 1 de fevereiro perfilava-se como um dos momentos altos do mercado em 2024
A expressão foi usada pela primeira vez em 1961 para designar um livro profusamente ilustrado, de capa dura e dimensões gargantuescas. Onde arrumar semelhante monstro?
Em 2024 o Museu Guggenheim de Bilbao vai dedicar-lhe uma importante exposição, e a sua obra estará representada também numa exposição de arte povera na Bourse de Commerce (Coleção Pinault), em Paris, no final do ano.
O fecho da Férin é um sinal dos tempos. O problema nem é o turismo, o problema é que Lisboa está a ser invadida por hordas de bárbaros. E os bárbaros, como toda a gente sabe, não gostam de ler, pois não? Mas será apenas Lisboa?
Precisa de ideias para presentes de última hora? Em contagem decrescente para o dia 25 de dezembro, apresentamos 25 sugestões. Da poesia à história, 25 livros para oferecer – aos outros ou até a si próprio.