1. A Direita Nacional e TRUMP. Estou longe e afastado. Admito por isso alguma paralaxe. Mas julgo pressentir em muitos setores da direita liberal nacional (a minha gente) um ‘não-sei-o-quê’ de complacência com Donald Trump. Ou, pelo menos, alguma dose de empatia face ao que acham ser as diatribes e os excessos da esquerda ‘folclórica’…
1. Mário Soares. O que hoje somos a ele o devemos. O bom e o mau. Mas o bom é mil vezes mais importante. Mas nunca votei Mário Soares. 2. A recessão que não foi. O Banco de Inglaterra falhou grosseiramente a suas previsões sobre o impacto no curto prazo do voto de junho de…
Para alguém como eu, um cosmopolita liberal, que estudou e viveu nos Estados Unidos, é na verdade um dia negro.
1. O cão que não ladrou? Sou um leitor habitual do Público. Mais agora, que vivo fora, do que quando vivia em Lisboa. Sou-o por hábito e pelo interesse e diversidade das colunas de opinião. Sou-o menos pela qualidade e equilíbrio da parte noticiosa, que várias vezes me choca por ser ‘inclinada para a esquerda’.…
A Moody’s diz que não é provável. O Financial Times diz que é provável devido à situação da banca. O Ministro diz que está lá para o impedir. Onde ficamos?
Saída do RU da UE vai reforçar as forças centralizadoras
Desagrada-me a ideia de quotas por género nas empresas privadas cotadas na bolsa
É necessário enquadrar os sacrifícios numa visão de um futuro melhor. Quanto mais angustiante é o presente mais urgente é a narrativa de esperança
Francisco Louçã, um político de extrema esquerda que agora ganhou a respeitabilidade (?) do rótulo de professor de economia, lançou um livro onde defende a tese espantosa que, se não fosse a troika, as contas públicas teriam equilibradas.
David Cameron anunciou que renunciaria ao cargo em outubro. Inevitável e merecido. Não por ter perdido o referendo, mas por o ter convocado
Lembro-me bem dos governos de Cavaco Silva de quem Pacheco Pereira era um agressivo defensor contra o conservadorismo das esquerdas. Tomei-o desde então por um reformista radical, por um defensor de ruturas, por alguém que compreendia que “no pain no gain”. Erro meu, porventura.
1. Contratos de Associação. Tenho seguido o debate à distância. Ele apresenta-se como uma versão mitigada de um parecido que há muito decorre em Inglaterra, e que atingiu o seu clímax quando, há umas pouca semanas, Nicky Morgan – secretária de Estado para a Educação do Governo de sua Majestade – declarou que as charter…
1.Lançar dinheiro de um helicóptero. A Comissão Europeia reviu em baixa, uma vez mais, as estimativas de inflação para a euro-zona não obstante as política monetária extremamente agressiva prosseguida pelo BCE.
1. ‘O melhor lugar do mundo para viver ou reformar-se e ninguém fala disso’. Estava surfar na net quando, casualmente, deparei com um post de Katheleen Peddicord no Huffington Post com o título acima. Se estão intrigados, refere-se ao Algarve. E aqui estão as razões aduzidas: clima magnífico, segurança, boas infraestruturas, cuidados de saúde de…
Os Estados de Alma de hoje serão atípicos porquanto irei glosar (de forma muito favorável) alguns artigos recentes na imprensa nacional e internacional.
1. Brasil. Há uma década falávamos dos BRIC, do caso forte para uma candidatura a membro permanente do Conselho de Segurança ou de como o anátema de ser o ‘eterno país do futuro’ parecia ter sido ultrapassado. Hoje somos confrontados com a nomeação do ex-presidente Lula da Silva para Chefe da Casa Civil da Presidente Dilma.…
Na hora da sua partida, tem-se escrito muito sobre Cavaco Silva, o político: primeiro-ministro durante dez anos e Presidente durante outros dez. Nada tenho a acrescentar a estas análises. Mas é uma efeméride que não podia ignorar.
1.Um apelo desesperado. Acabei de ouvir Donald Tusk num apelo desesperado aos refugiados da Síria : “Por favor não venham para a Europa”. Não podia haver uma maior condenação da política de braços abertos anunciada há meses pela Chanceler Angela Merkel. Analisada friamente a política da Chanceler – que eu, como muitos, emotivamente aplaudi -…