José Paulo do Carmo

Na minha recente passagem pelo Dubai pude constatar que, de facto, este emirado árabe – um dos sete – destaca-se dos demais, sendo a par de Abu Dhabi um dos centros económicos e turísticos mais cosmopolitas da região e uma potência em crescimento.

Tóquio é, hoje em dia, uma das capitais do mundo económico, a par de Londres e Nova Iorque. Cidade japonesa reconhecida internacionalmente pelos seus avanços tecnológicos e por ter a maior área metropolitana do mundo, é tambem na noite e na música uma das que mais se distinguem em toda a Ásia.

Holanda é um dos países mais reconhecidos quando se fala de noite. A sua capital, Amesterdão, é o epicentro de vários fenómenos e tendências liberais que fazem desta uma das cidades mais procuradas pelos jovens, quer pelo seu Red Light District (bairro da Luz Vermelha), onde pode encontrar ruas lotadas de sex shops, bares de…

Hoje vamos até à mediterrânica ilha do Chipre. Com grande influência grega e turca e dividida entre a Ásia e a Europa, esta ilha pertencente à União Europeia possui uma grande movimentação turística durante o Verão quando o calor e o sol são quase insuportáveis.

Um ano acaba, outro começa, com muitas expectativas, sonhos e novas tendências famintas por se darem a conhecer e por se afirmarem.

O ano de 2012 está a chegar ao fim e, embora seja um cliché, este é o momento para fazer balanços. É sempre um pouco injusto fazer um top, comparar músicas e artistas, mas aquilo que me proponho fazer é uma avaliação do que esteve Na Linha da Frente.

A ideia desta crónica foi, desde o princípio, apresentar a si que lê, não o habitual da música, da noite e do entretenimento, mas um upgrade com as novas tendências, a diversidade de bons espaços nos locais mais improváveis e os DJ em ascensão.

Moscovo é uma cidade super interessante e misteriosa. Ao entrar, a frieza dos olhares que nos observam e a própria temperatura, em conjugação com os imponentes monumentos, tornam a carga histórica ainda mais emotiva.

Itália é um país latino e, como tal, reconhecido pela sua cultura nocturna, de festa e glamour, onde a moda e os eventos sociais têm um grande impacto.

A Alemanha é hoje em dia um país no centro de todas as atenções pela sua influência política e económica. Mas também pelo que diz respeito à música e aos eventos.

É um dos maiores países do mundo, uma super potência em diversas áreas mas, não raras vezes, é relegado para segundo plano. Mas o Canadá, também na música electrónica e nos eventos, está no topo tanto em qualidade como em quantidade.

A cidade de Las Vegas dispensa qualquer tipo de apresentações. Sobejamente conhecida pelos seus casinos na Las Vegas Boulevard (mais conhecida por Strip), esta cidade do Nevada oferece muito para além da adrenalina das fichas de jogo. Sendo extremamente multicultural – até pela quantidade de turistas que atrai todos os dias –, a Sin City…

As ilhas gregas, muitas vezes relegadas para segundo plano no roteiro nocturno europeu, têm, para quem delas desfruta, uma vasta oferta de diversão típica de Verão, praia e destino turístico premium.

A Ásia começa a ser um expoente também da música electrónica. Depois do crescimento económico acentuado em alguns países, o desenvolvimento estendeu-se a outras áreas, sendo a oferta, tanto a nível de clubes como de música, bastante diversificada e de qualidade interessante.

Geneticamente o povo africano ‘é’ festa, diversão. África aparece cada vez mais como um continente em ascensão, muitas oportunidades, economia em crescimento, no entanto, no que à noite diz respeito, continua ainda muitos pontos atrás dos restantes continentes.

Espanha é, hoje em dia, o epicentro das melhores festas, eventos e diversão. É lá que se encontra a ilha dos sonhos (Ibiza ), procurada pela party people mais entusiasta e desejada por todos os DJ.

A globalização chegou definitivamente ao mundo da música electrónica, com o aparecimento de uma quantidade enorme de clubs e DJ de qualidade em países que, até há bem pouco tempo, apenas em sonhos ou pela televisão podiam imaginar grandes eventos.

O mês de Setembro marca (em contraponto com a Europa) a chegada da Primavera ao Brasil e com ela a reabertura dos grandes beach clubs.

O Verão chega ao fim. Setembro é o mês que marca a mudança , encerram-se os maiores beach clubs e reabrem-se os citadinos, os underground e os espaços mais vocacionados para o frio do Inverno.