Havia um compromisso firme da construção de três interligações elétricas à Europa, e agora o que temos é o compromisso da construção de uma delas e uma declaração vaga, de intenções, sobre as outras duas interligações.
Nestes seis meses, assistimos à sucessão de casos e polémicas envolvendo ministros e o primeiro-ministro, e à falta de estratégia, de reformas, e de ambição de dar um melhor nível de vida aos portugueses.
Se existem mais recursos humanos e financeiros e a resposta do SNS continua a degradar-se, é forçoso reconhecer que há um problema de fundo na política e na estratégia seguida pelos Governos do PS para o setor da Saúde.
Esta Lei de Bases, a meu ver, constitui um retrocesso em relação à anterior Lei, fundamentalmente por não continuar e aprofundar a coexistência e cooperação do SNS com os setores privado e social e instituindo uma visão estatizante e de monopólio público.
O conhecimento mais profundo e generalizado pela opinião pública do problema do envelhecimento defronta, contudo, obstáculos que têm a sua raiz/origem nos estereótipos e mitos existentes quanto ao papel dos idosos e à sua participação plena na sociedade portuguesa.
por Luís Filipe Pereira Gestor e ex-ministro da Saúde A atualidade omnipresente no nosso quotidiano ( por exemplo, a guerra na Ucrânia, o debate politico do Orçamento do Estado etc.) coloca em segundo plano temas e problemas que são já hoje fundamentais e continuarão a sê-lo para o futuro. A múltipla e nova realidade do…
No momento da entrada em funções do novo Governo do PS, é legítima a interrogação se este novo Governo é capaz de enfrentar o desafio de colocar Portugal numa rota de significativo crescimento que afaste o país do caminho que tem vindo a percorrer em direção à cauda da Europa.
Mas a estabilidade política é um meio e não uma finalidade. É um meio para a concretização de uma estratégia do Governo que, no essencial, possa atingir resultados que proporcionem à população um maior bem estar e níveis de vida mais elevados.