Mudar a realidade atual necessita da adesão da população
É tempo de reconhecer que o fator fundamental não é o de saber se os cuidados de saúde à população são prestados pela iniciativa pública ou privada, mas sim se eles servem e satisfazem as necessidades dos portugueses
A atuação do Governo, não querendo responder de forma clara, conclusiva às questões que lhe são colocadas quanto ao envolvimento do SIS, só alimenta a convicção de que terá havido uma utilização ilegal e abusiva do SIS.
A razão mais invocada pela área socialista, explícita ou implicitamente, para que o Presidente da República (PR) não proceda à dissolução da Assembleia da República (AR) face às revelações trazidas a público pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o ‘caso TAP’, tem sido a de assegurar a estabilidade politica.
A inversão do rumo até agora seguido pelo Governo socialista exige a realização de reformas estruturais em vários domínios da sociedade portuguesa.
O Estado não consegue ter o mesmo desempenho porque a gestão pública dos hospitais é de natureza burocrática, contrária a um ambiente de meritocracia, sem motivação dos profissionais de saúde quer em termos de remuneração quer em termos de carreiras.
Para combater os efeitos do envelhecimento existe um recurso disponível que pode produzir resultados imediatos a curto prazo: a valorização das pessoas idosas
Necessitamos de quebrar barreiras e colocar de forma constante e generalizada, na grande opinião pública, a discussão da situação em que o país se encontra.
Havia um compromisso firme da construção de três interligações elétricas à Europa, e agora o que temos é o compromisso da construção de uma delas e uma declaração vaga, de intenções, sobre as outras duas interligações.
Nestes seis meses, assistimos à sucessão de casos e polémicas envolvendo ministros e o primeiro-ministro, e à falta de estratégia, de reformas, e de ambição de dar um melhor nível de vida aos portugueses.