Tivemos momentos demasiado difíceis para o SNS e seus profissionais, não só decorrentes da covid mas sobretudo das outras doenças que exigem permanente atenção. Todos os profissionais de saúde trabalharam neste período muito mais do que seria razoável e todos temos de saber estar gratos.
Os media, as redes sociais, os trabalhadores da Galp que na altura não sentiram qualquer apoio do Governo, toda a oposição e o próprio PS ficaram atónitos, expectáveis sobre o que seria ‘a lição exemplar’. Logo cada um tratou de interpretar à sua maneira, consoante os desejos políticos ou pessoais.
Gouveia e Melo teve uma daquelas afirmações que nos fazem refletir a propósito das importâncias (relativas) das pessoas, ao relembrar que «todos somos circunstâncias».
Enfim, um Congresso que pode ter corrido bem a Costa, mas correu muito mal para Portugal, dada a inexistência de propostas que mobilizem um país adormecido, pela falta de oposição e de perspetivas.
O estudo diz que aqueles que têm mais posses complementam com aulas particulares o ensino escolar para atingirem metas de excelência, ficando os de menores recursos financeiros para trás…
Em Castro Marim, a Proteção Civil, os bombeiros e os populares bem mereciam todos palavras de conforto ditas no local. Estes, pela desgraça pessoal e económica que se abateu sobre eles, como vimos nas reportagens televisivas. Aqueles, os que combateram mais esta desgraça, o reconhecimento e o agradecimento público. Mas os políticos estão de férias!!!
Com uma cuidadosa escala de férias em que até Costa se diligenciou para assegurar a primeira quinzena de agosto enquanto a nossa oposição se retira para as praias, os telejornais são ocupados por notícias covid ou por alertas governamentais.
As autárquicas não auguram nada de bom. Por razões insondáveis, Rio intrometeu-se em diversas concelhias e tentou impor os seus candidatos. Se em Lisboa (uma distrital que nunca esteve com Rio) e no Porto até foi fácil pela personagem de Moedas e pelas origens autárquicas de Rio, em vários distritos, ‘o tiro pode ter saído…
1.Esta semana tive um daqueles momentos na vida que será difícil esquecer. Refiro-me ao privilégio que tive em estar (com minha mulher Ana Maria) com o cardeal José Tolentino de Mendonça, numa reunião privada. Ouvi-lo refletir sobre a natureza humana, sobre a relações interpessoais de solidariedade e quantas vezes de rotura seguidas dos compromissos possíveis…
1.Como se viu esta semana pelo ‘Debate da Nação’, Costa diverte-se a esmagar a oposição. Muitíssimo bem preparado, fez um discurso de abertura a condicionar todo o debate, forçando a oposição a andar atrás dos diversos sucessos governamentais, excelentemente apregoados. Politicamente cruel com o PSD, quase ignorando o CDS, IL e Chega, condescendente com o…
Costa pode respirar fundo mais uns tempos. Também não iria fazer qualquer remodelação porque enquanto a oposição andar entretida a debater as atuações do ministro A ou B, ninguém o questiona como responsável de os ter nomeado e, sobretudo, de os manter.
O operário que faleceu não merece que sejam divulgadas as circunstâncias do acidente? Ou estaremos num país de democracia ‘musculada’ em que despudoradamente estas situações se silenciam?
Se alguém falar da covid-19 depois de ouvir as declarações reproduzidas de Ferro Rodrigues ou nesse pequeno detalhe da AML estar com um cerco sanitário, no mínimo é antipatriota!
Se com a bola tenho esperanças porque realmente temos uma das melhores seleções de sempre, com estes políticos que nos governam, sou pouco crente e tenho razões de sobra.
As nomeações de militantes do PS para altos quadros públicos sucedem-se, sem ética nem pudor, prevalecendo o cartão de militante como ‘o’ critério essencial de nomeação e a ‘confiança pessoal’.
Feita a festa, os britânicos passaram a ter pruridos e acabaram de retirar Portugal do ‘corredor verde’ e lá se vão as reservas para o verão…
Há tempos referi que a figura de Passos Coelho estava a tornar-se messiânica e que isso lhe seria prejudicial. Mas, quando vejo a esquerda tão nervosa com a sua presença, acho que talvez me tenha enganado…
O trabalho administrativo dos professores é excessivo e desmotivador. Fazem falta equipas de suporte para os apoiar e deixá-los concentrarem-se nas tarefas essenciais, de natureza pedagógica e educativa…