A literatura ensina-nos a entrar nos dramas, desejos e feridas dos outros, abrindo-nos à complexidade da condição humana — uma prática que, como lembra Francisco, aproxima da ‘carne’ concreta de Jesus Cristo, feita de histórias, emoções e olhares
A mediocracia não colapsa de forma abrupta; exaure progressivamente as alternativas. Tal como no xadrez, onde a inércia conduz ao impasse, este sistema não precisa de violência para triunfar.
Vivemos numa era saturada de estímulos tecnológicos, onde as mensagens e o sentido são cada vez mais banalizados e descontextualizados. A crescente polarização, alimentada em parte pelas redes sociais, representa uma séria ameaça ao diálogo construtivo
Há livros que são como perfumes: quanto menor é o seu tamanho, mais sentidos exalam nas leituras que vamos realizando ao longo dos tempos. Oitenta anos depois, o clássico de Saint-Exupéry continua tão urgente como se tivesse acabado de ser escrito.
Se nos habituámos ao “vale tudo” nos palcos dos discursos políticos, fortemente alinhados, é bom reconhecer, com o horizonte de expectativas de uma sociedade cada vez mais pautada pelo discurso-performance, pelo discurso-espetáculo, a imagética da candidata do Rassemblement National confirma a tendência por demais populista da sua estratégia eletiva.
esde sempre, a doença, a saúde e os temas relacionados com o corpo e a mente inspiraram a palavra escrita em obras incontornáveis do nosso património universal. Bastaria trazer à memória algumas páginas da Bíblia, da Odisseia, da Divina Comédia, ou dos Lusíadas … Numa apropriação mais alegórica, a pandemia serviu a autores tão diferentes…