A pompa não é um teatro frívolo. É uma pedagogia cívica em forma simbólica. Quando um jovem assiste à coroação de um monarca ou a um desfile disciplinado em Beijing (北京), ele aprende não apenas que o seu Estado existe, mas também que ele tem majestade, continuidade e direção. Aprende a reverência pelo todo maior.
seguir esta via não é uma ameaça, é um regresso à sabedoria histórica: a unidade constrói-se não pela imposição da igualdade, mas pela harmonia da diversidade.
A fé do legislador nos recibos de rendas electrónicos e contratos registados é comovente. Mas num país treinado na astúcia fiscal (cortesia da elevada carga fiscal), rendas simuladas e contratos fictícios não são exceção: são estratégias de sobrevivência.
Não se ergue uma república verdadeira com cidadãos a quem se nega o direito de traçar o seu próprio compasso.
Em que outra democracia se permite tamanho anacronismo senão naquela que substituiu a monarquia por uma república absoluta, onde o presidente não reina, mas administra, com zelo, um país de cidadãos-títeres?
Um candidato que mal compreende a língua nacional não tem condições para votar, exercer cargos, participar na vida pública ou compreender os fundamentos da Constituição.
O resultado é previsível: pressão insustentável sobre os serviços públicos, tensões culturais e degradação da coesão social.
Esta visão “contabilística” ignora que a política fiscal é, ou deveria ser, uma ferramenta de estratégia nacional e regional e não um jogo de soma zero num Excel da Direção-Geral do Orçamento.
Uma startup portuguesa deveria poder captar investimento holandês sem tropeçar em regras divergentes. A mobilidade laboral, o licenciamento profissional e os contratos públicos devem ser facilitados, não entravados.
Se há um problema de justiça fiscal a ser debatido, não é o CINM, nem o antigo regime dos RNHs, que devem estar no centro da discussão.
A prorrogação do regime do Centro Internacional de Negócios da Madeira até 2033 é uma afronta à competitividade da RAM e do próprio país
A Autonomia da Madeira não é uma concessão do Governo central, mas sim uma conquista histórica do povo madeirense.
O princípio ‘Em Roma, sê romano’, juntamente com o fim da dupla cidadania devem orientar as políticas de imigração.
À semelhança da Grécia, Portugal enfrenta desafios como salários baixos, oportunidades de carreira limitadas e uma dependência excessiva de setores como o Turismo…
Ao implementar um Fundo Soberano Regional, a RAM estabeleceria um caminho para um futuro mais justo, cortando na despesa, sem onerar os contribuintes…
O retrato dos CFOs como centros de evasão fiscal pela UE é uma deturpação dos factos
O Governo da República ainda não adotou políticas habitacionais eficazes para enfrentar os desafios do país nesse setor.
É tempo do PS cumprir o que andou a prometer aos madeirenses e aos porto-santenses na noite dos resultados das eleições regionais.