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Pedro d’Anunciação


  • Pastéis de bacalhau. Uma maravilha da gastronomia nacional

    Figurou entre os 21 finalistas do concurso para a designação das 7 Maravilhas da gastronomia portuguesa, mas já não apareceu na última escolha (necessariamente muito concentrada).

    Pastéis de bacalhau. Uma maravilha da gastronomia nacional

  • Noite de Verão junto à Sé

    O que me chamou logo a atenção, foi aquela esplanada pequena, encostada a um paredão românico da Sé, no fim da Rua das Cruzes (à direita da porta do templo). O trânsito é condicionado, o que dá aqui bastante jeito: porque a esplanada encontra-se no passeio da rua oposto ao do restaurante. Mas é apetitosa,…

    Noite de Verão junto à Sé

  • O sabor da cereja

    Uma vez, numa mercearia ao lado do Gambrinus, em pleno Inverno, não resisti a comprar umas cerejas, que diziam importados do Chile: gordas, carnudas, de um encarnado muito escuro, enchiam o olho. E afinal sabiam a nada.

    O sabor da cereja

  • Favas frescas é agora

    Ou se gosta, ou se detesta – não há indiferentes perante as favas. É verdade que a má fama ficou-lhe colada, dando azar quando encontrada no bolo-rei, prestando-se a desconversas agrestes (‘vai à fava!’), e apontando para facilidades impossíveis (‘não são favas contadas’).

    Favas frescas é agora


  • Um forno de oiro para pizzas à napolitana

    É pena o encerramento do Mezzaluna, um dos restaurantes mais simpáticos de Lisboa. Mas o rompimento entre os seus dois fundadores, em 1998, o chef italiano Michele Guerriere e o empresário de restaurantes português António Cardoso Ribeiro (agora, com o Spianata), ao fim de nove anos de sociedade, augurou logo o pior. O espaço seria…

    Um forno de oiro para pizzas à napolitana

  • De ovelha ou de vaca?

    Por cá achamos que queijo que não é de ovelha não é queijo que se preze. E no entanto, os franceses, considerados os melhores do mundo, são praticamente todos de vaca (desde o multitudinário camembert ao brie, passando pelo mais industrial vache qui rit até aos ainda célebres comté e beaufort), – com as excepções…

    De ovelha ou de vaca?

  • O regresso do Altair

    O Altair, já na Cruz Quebrada, na mesma rua do Aquário Vasco da Gama e do Instituto Espanhol, mas bastante mais à frente, pouco antes de um cruzamento com semáforos, chegou a ser uma das casas mais famosas de Lisboa, uma referência gastronómica. Num edifício pombalino (sóbrio e elegante, de tamanho médio), que foi efectivamente…

    O regresso do Altair

  • Trufas: a branca é a melhor, mas a hora é das pretas

    Chamam-lhes as ‘trufas alentejanas’. São uma variedade que existe predominantemente no Alentejo e no Ribatejo – embora as tenha visto por outras regiões, nomeadamente em Espanha, com sabor que me pareceu muito mais discreto. Como as trufas, apanham-se com cães ou porcos especialmente treinados que as farejam, levando depois a desenterrá-las. São aromaticamente menos intensas…

    Trufas: a branca é a melhor, mas a hora é das pretas

  • Muçulmanos explodem mesmo

    Bem tentamos convencer-nos de que a religião muçulmana não cultiva a violência, mas apenas alguns fanáticos em nome dela. É verdade, naturalmente, que o Corão não cultiva a violência. Viu-se agora também que os próprios muçulmanos reproduziam pacificamente a imagem de Maomé, e chegaram a fazer uma BD sobre ele em Bagdad – noutros tempos…

    Muçulmanos explodem mesmo

  • O descaramento de João Rendeiro

    João Rendeiro, talvez alentado pela moda hiper-liberal e pela impunidade com que levou um Banco à falência, tem sido tão descarado, que recentemente até criticou o Tribunal Geral da União Europeia, por querer obrigar as sobras do BPP a devolverem ajudas do Estado, e a colocarem-no como credor principal (o que é naturalíssimo e bem…

    O descaramento de João Rendeiro

  • Livrem-nos desta Justiça

    Cada vez que vejo os políticos, cheios de unção, a garantirem que apoiam a nossa Justiça, sinto um arrepio de indignação.

    Livrem-nos desta Justiça

  • Patrões distraídos

    Os nossos representantes patronais distraíram-se, tão habituados estavam a serem sempre apoiados por este Governo contra os trabalhadores, mesmo nas suas maiores incompetências.

    Patrões distraídos

  • O Estado tem papel mesmo com este Governo

    Artur Trindade, secretario de Estado da Energia, deu uma entrevista ao DN/DV, em que defendia a necessidade de o Estado zelar permanentemente, e sem descanso ou interrupções, pelo interesse público. E ele referia-se ao Governo, como Estado, e a si, como supervisor do sistema energético nacional.

    O Estado tem papel mesmo com este Governo

  • Senhas de refeições não usadas

    Nos tempos de miséria em que mergulhámos, penso serem muito úteis as refeições baratas servidas pelas escolas aos estudantes. Mas não se admite efectivamente que, por serem tão baratas, eles não se importem de comprar senhas, ou marcarem refeições, que não chegam a utilizar, contribuindo para maior desperdício de comida num momento em que a…

    Senhas de refeições não usadas

  • O regresso de Dickens

    Gostei, pela lucidez que revelava, de ler há dias uma crónica no Público, em que se falava no regresso de Dickens e das suas histórias de miséria, por causa de uma posição da OCDE sobre isto: austeridade e empobrecimento iguais a maiores desigualdades.

    O regresso de Dickens

  • A ignorância dos políticos

    Matteo Renzi, o primeiro-ministro italiano da esquerda liberal populista e oportunista, declarou há dias que os sindicatos, se querem ter uma voz política, devem fazer-se eleger para o Parlamento.

    A ignorância dos políticos

  • RTP, CGI e Poiares Maduro

    Não quero aqui dar razão ao CGI na sua luta para apear a administração da RTP, ainda por cima com base em pretensiosismos (acham então que o Plano de Actividades da administração não tem qualidade… acham com certeza que a qualidade é ajuizada por eles…), ou atentados ao serviço público (ousar opinar sobre os direitos…

    RTP, CGI e Poiares Maduro

  • O horror da UE à democracia

    Os partidos dominantes da UE não aprenderam nada com a crise, e com o seu crescente isolamento, e continuam apenas, horrorizados com a democracia, a tentar evitar que ela os varra do mapa, sem sequer se esforçarem por mudar um nadinha.

    O horror da UE à democracia