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Ricardo Norte


  • Livros. O que mais gostámos de ler em 2024

    Poesia, ensaio, biografia, memórias, história – e literatura pura e dura. Com o ano a terminar, propomos uma seleção de 16 títulos que pretende oferecer uma espécie de carta náutica para ajudar a navegar no grande oceano das propostas editoriais de 2024.

    Livros. O que mais gostámos de ler em 2024

  • Jean Genet. Um buquê de assassinos

    Numa tradução inteiramente revista por esse “engenheiro das letras” que é Aníbal Fernandes, regressa às livrarias o primeiro romance desse anjo tenebroso que, ao cantar a traição, revolveu a arte romanesca, oferecendo à intelectualidade francesa um ato de sublevação contra a sua boa consciência.

    Jean Genet. Um buquê de assassinos

  • Jim Harrison. Devolver os sonhos à terra

    Jim Harrison fez sua a frase de Rimbaud “tudo o que nos ensinaram é falso”, com um olho aberto para o dia e outro para a noite, atravessou prados e bosques à procura de algo vivo entre os fantasmas que acompanham os homens.

    Jim Harrison. Devolver os sonhos à terra

  • Silvina Ocampo. Estórias para crianças perdidas

    Os anos trinta foram anos exaltados para a literatura argentina. No centro do turbilhão a revista “Sur” de Victória Ocampo marcava o ritmo da tempestade. Excêntrica de um modo que todos achavam difícil de adjectivar, a sua irmã mais nova, Silvina Ocampo, atravessou esse centro sem se deixar capturar.

    Silvina Ocampo. Estórias para crianças perdidas

  • Martinet, um náufrago sem lugar

    “A grande vida” de Jean-Pierre Martinet é um pequeno livro que a editora Cutelo atirou, como um petardo de riso e trevas, para as estantes das livrarias. Uma novela escrita numa linguagem fervorosa sobre um mundo coberto de borralho como uma fogueira apagada

    Martinet, um náufrago sem lugar

  • Annie Dillard. Uma mobilidade maravilhosa e encantadora

    Nos ensaios reunidos em “Ensinar uma pedra a falar”, a Natureza é um campo abandonado, um lugar desencantado, belo, exuberante, mas tecido por um silêncio e um tremor que levam a autora quase sempre ao encontro de uma tensão insuportável.

    Annie Dillard. Uma mobilidade maravilhosa e encantadora

  • Denis Johnson. Esta fraternidade infinita

    “Haverá sempre um lento alfabeto de chuva” de Denis Johnson saiu há quase dois anos nas edições cutelo, com a tradução de Luís Filipe Parrado, também ele poeta, talvez por isso, alguém que soube respeitar os movimentos de assombro e surpresa na escrita de Johnson, movimentos de quem atravessa lugares de desencanto, atento aos pequenos…

    Denis Johnson. Esta fraternidade infinita