A perspectiva da queda do Governo, após a notícia de que o PCP votaria favoravelmente uma moção de censura e o anúncio feito ontem pelo BE, provocou euforia no PSD. E Passos Coelho teve de refrear os ímpetos.
Jorge Lacão bem pode ter entrado esta semana para a lista dos remodeláveis do Executivo. Na quinta-feira, à RTPN, Vitalino Canas, membro do Secretariado do partido, afirmou: «A continuidade ou não do ministro depende do primeiro-ministro».
Contribuição socialista para esta campanha presidencial é apenas um quinto do valor dado a Mário Soares há 5 anos.
O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, escreveu uma carta aos dirigentes socialistas Francisco Assis e Jorge Lacão, sugerindo uma reunião para que os dois partidos se entendam na redução do número de deputados. Um encontro a decorrer «tão rápido quanto possível» e que terá por finalidade «a elaboração de um projecto lei a subscrever…
Manuel Alegre assumiu hoje «pessoalmente» a derrota nas eleições presidenciais, afastando responsabilidades do PS e do Bloco de Esquerda no desfecho das eleições: «A derrota é minha, não é daqueles que me apoiaram».
O líder do MRPP, Garcia Pereira, defendeu hoje que Manuel Alegre deveria ter optado por «um maior distanciamento relativamente às forças políticas que o apoiaram».
A mandatária nacional de Manuel Alegre, Maria de Belém Roseira, reconheceu já que o candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda falhou o seu objectivo.
Francisco Louçã pegou hoje nas palavras de Cavaco Silva, que se manifestou contra as campanhas de «vil baixeza» contra si, para afirmar que «vil baixeza foi a fraude financeira que agora está a arruinar o país, da quadrilha do BPN, dos seus ex-ministros».
O candidato presidencial Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de ter feito uma «chantagem inadmissível sobre os portugueses» ao afirmar que uma segunda volta nas eleições presidenciais fará subir os juros da dívida.
O presidente da câmara de Lisboa e número dois do PS, António Costa, afirmou hoje que Cavaco Silva «renunciou a ser o presidente de todos os portugueses e assumiu-se como o adversário de todos os socialistas» na campanha eleitoral para as presidenciais que agora termina.
O candidato presidencial Manuel Alegre qualificou esta noite como «batota» a sondagem, divulgada hoje, que lhe atribui uma intenção de voto de 15%, contra 61% em Cavaco Silva. «Eu não insulto os meus adversários, mas não gosto de batota na política, não gosto de batota na democracia», advertiu Alegre.
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que Portugal precisa de um Presidente da República «que fale mais dos poderes e das responsabilidades do Presidente que dos poderes e responsabilidades dos outros, e esteja nisso empenhado».
Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de despesismo na Presidência da República. «Não deixa de ser curioso que Cavaco Silva, depois de ter gasto na Presidência mais 30% que o seu antecessor Jorge Sampaio, venha agora acenar com o argumento da poupança», criticou o candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo BE, num almoço-comício em…
Manuel Alegre pediu ontem aos seus apoiantes que não se deixem desmobilizar pelos resultados das sondagens.
«Quem está do outro lado não está a defender o Serviço Nacional de Saúde». Foi com estas palavras que Manuel Alegre comentou hoje a posição de Correia de Campos, ministro da Saúde do primeiro governo de José Sócrates, que em entrevista ao jornal i considerou que o histórico socialista «não representa uma alternativa» para Belém…
O candidato presidencial Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de fugir às manifestações de estudantes e professores do ensino particular e cooperativo, depois de ter promulgado a lei do Governo que corta os apoios às escolas com contratos de associação com o Estado.
O ministro da Defesa e dirigente do PS Augusto Santos Silva voltou hoje à campanha presidencial de Manuel Alegre para defender que um Presidente da República é «alguém que em primeiro lugar garante o funcionamento das instituições, que não torpedeia o funcionamento das instituições, que não se mete onde não é chamado».
O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, esteve hoje na campanha de Manuel Alegre, onde antecipou que haverá eleições legislativas «um dia destes».
Manuel Alegre defendeu ontem que a «direita mundial, a direita europeia e a direita portuguesa estão a reinventar a luta de classes». Falando num comício em Coimbra, o candidato presidencial sustentou que esta campanha eleitoral é uma «luta entre o candidato que representa o neo-liberalismo que esteve na origem da crise económica e social» e…