Apple.102 milhões para Tim Cook

Tim Cook é um dos poucos que não se pode queixar de 2017, pelo menos tendo em conta questões financeiras.

O CEO da Apple recebeu, entre salários e prémios, 102 milhões de dólares.

De acordo com a Bloomberg, o líder da empresa que criou o iPhone teve um aumento de 74% no bónus anual, graças aos bons resultados alcançados durante o ano.

Além disto, Tim Cook apresentou várias faturas relacionadas com deslocações em aviões privados e segurança. Só neste último caso, os custos ascenderam a 224 216 dólares.

Ainda que o ano fiscal de 2017 tenha sido bom para a empresa, a verdade é que muitos analistas têm vindo a cortar as estimativas para 2018 já que acreditam que a procura do iPhone X não vai ser o que se esperava.

Apple. O que é feito da maçã de Steve Jobs depois da morte do “génio”?

Conhecido como sendo um génio, Jobs marcou, segundo os amigos mais próximos, toda a história da Apple com a sua obsessão pela qualidade e pelos detalhes. Mas o que aconteceu à marca desde então? Com mais um modelo do iPhone a chegar ao mercado, muitos são os que questionam o caminho que a empresa tem vindo a fazer desde a morte de Steve Jobs e há quem continue a reconhecer a falta que faz.

Este é o caso de Ken Segall, amigo próximo de Jobs, que tem sublinhado, no últimos tempos, que a Apple tem vindo a perder “o poder da simplicidade”. “Agora a Apple vende três iPhones diferentes, quatro iPads diferentes e três MacBooks diferentes. O Apple Watch tem infinitas combinações de tamanhos e braceletes. O universo da Apple está muito complexo”, começou por dizer, lançando uma verdadeira discussão sobre a estratégia que tem vindo a ser seguida pelo gigante tecnológico.

Tim Cook, CEO da empresa, foi escolhido por Jobs para o lugar. E muitos defendem que tem feito um bom trabalho. No entanto, uma coisa também fica clara para alguns, nomeadamente para Ken Segall: há uma coisa que nunca ninguém vai conseguir fazer. “Steve Jobs não pode ser substituído.” E a verdade é que nos últimos anos, ainda que os lucros sejam sólidos, a marca tem vindo a perder quota de mercado para o Android.

Até porque enquanto as concorrentes invadem o mercado com smartphones de baixo custo, a Apple continua a apostar na qualidade em troca de um preço também muito mais alto. Segundo as estimativas dos analistas, em 2015, 80% dos consumidores não tinham capacidade económica para adquirir smartphones com preços tão elevados.