O banco presidido por Nuno Amado, cujo principal accionista são os angolanos da Sonangol, mostra-se receptivo a estudar a fusão. “Havendo interesse do Banco BPI, a Comissão Executiva do BCP manifesta a sua disponibilidade para analisar a referida operação, com respeito pelo circunstancionalismo regulamentar aplicável”, refere um comunicado enviado à CMVM.
A alusão às restrições regulamentares deverá estar relacionada com o apoio que o BCP recebeu do Estado, que implicou uma reestruturação acordada com a Direcção Geral da Concorrência da União Europeia. O BCP está inibido de tomar posições noutros bancos, salvo autorização das autoridades.
No comunicado agora enviado à CMVM, o banco frisa que ter manifestado disponibilidade para estudar a fusão “não pode ser entendido como garantia de que a operação venha a efectuar-se ou como significando que tenha sido tomada qualquer decisão relativamente à mesma”.