Álvaro Sobrinho esclarece ainda que, face aos acontecimentos ocorridos em Portugal com alguns administradores da Akoya (que também são accionistas) – os quais são do domínio público – os restantes accionistas da referida sociedade, entre os quais se inclui, realizaram uma reunião de emergência para avaliarem os factos que têm sido descritos na comunicação social, a situação criada e medidas a tomar com carácter de urgência.
Face à gravidade da situação, foi deliberado por estes accionistas solicitar à autoridade de supervisão suíça uma inspecção extraordinária à Akoya, apesar de ter já sido feita uma auditoria profunda à Sociedade, cerca de um mês antes de os administradores da Akoya terem sido constituídos arguidos, a qual atribuiu uma excelente classificação aos procedimentos e regras instituídas pela lei suíça.
As conclusões desta inspecção extraordinária, solicitada pelos restantes accionistas da Akoya, confirmaram os resultados da auditoria anterior, pelo que, face ao parecer favorável das autoridades suíças, a Akoya continuou a sua actividade. Acrescenta que, de acordo com a lei suíça, os accionistas da Akoya que não pertençam aos órgãos de gestão de uma sociedade daquela natureza não podem interferir na sua gestão nem podem ser responsabilizados por eventuais actos lícitos ou ilícitos cometidos por membros dos seus órgãos sociais. Aliás, como acontece em Portugal.
Adicionalmente, Álvaro Sobrinho informa que é também accionista maioritário da empresa suíça Signet Asset Management, SA, em parceria com o grupo suíço Signet.
Acrescenta que detém participações na área financeira, nomeadamente 5% do BESA – Banco Espírito Santo Angola, a título individual, sendo que, através de sociedades por si detidas maioritariamente, possui ainda uma participação social de cerca de 3% da sociedade Espírito Santo International, que controla a Espírito Santo Financial Group (maior accionista do Banco Espírito Santo), a qual, por sua vez, controla o Banco Privée Espírito Santo, entre outros.
Por fim, por entender que seja essa a base das notícias vindas a público, e dado o interesse fortemente manifestado por diversos comentadores ligados a vários órgãos de comunicação social, Álvaro Sobrinho comunica que, após reunião com os restantes accionistas, foi unanimemente decidido divulgar o nome dos accionistas da Pineview Overseas, sociedade que detém a participação na Newshold, presidida por Sílvio Alves Madaleno.
Nesta conformidade, e com autorização expressa dos visados, refere que a Pineview Overseas é detida em partes iguais pelos seguintes cidadãos:
Carlos de Oliveira Madaleno
Generosa Alves dos Santos e Silva Madaleno
Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho
Sílvio Alves Madaleno
Emanuel Jorge Alves Madaleno
Na esperança de que este esclarecimento contribua para um melhor conhecimento público e institucional de algumas das suas actividades empresariais,
Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho
Lisboa, 28 de Dezembro de 2012