«É tempo de voltar à normalidade, a um esforço para fazer um caminho de democracia que garanta paz e segurança, aqueles que insistirem na violação da Constituição, na prisão do primeiro-ministro e do presidente, no rasgar dos boletins de voto, obviamente terão de responder pelos seus actos, poderão ser alvo de sanções e conduzem a Guiné-Bissau ao isolamento, aqueles que, pelo contrário, arrepiarem caminho a tempo e perceberem que não é aceitável para ninguém na comunidade internacional este comportamento creio que terão um tratamento diferente», afirmou Paulo Portas.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas ameaça adoptar sanções contra a Guiné-Bissau e admite apoio, numa declaração divulgada hoje em Nova Iorque, ao envio de uma força para o país.
«Esta é uma declaração que em termos essenciais marca uma posição muito clara da comunidade internacional e deve ser lida como tal por todas as entidades e personalidades na vida política da Guiné», afirmou Portas, que falava aos jornalistas na sede do CDS-PP, na condição de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
Lusa/SOL