num esclarecimento enviado à agência lusa, o estado-maior do exército (eme) confirma que «houve um incidente com material de guerra na unidade que sita na carregueira».
o jornal correio da manhã noticiou hoje que desapareceram 10 armas de calibre de guerra, entre pistolas e metralhadoras, e que cerca de 300 militares estão proibidos de saírem do quartel da carregueira.
o matutino avança que desapareceram metralhadoras g3, pistolas metralhadoras mp5 e pistolas, na semana entre o natal e o ano novo.
a lusa contactou o comando do centro de tropas comandos, que não quis prestar qualquer declaração por estarem ainda a decorrer investigações pela polícia judiciária militar (pjm) no quartel.
o eme esclareceu que o comando do centro de tropas comandos, ao ter conhecimento da situação, «de imediato informou a polícia judiciária militar» e que «paralelamente a unidade diligenciou as suas próprias averiguações» internas.
o documento do eme refere ainda que o centro de tropas comandos iniciou uma «investigação de segurança autónoma», que contou com a «participação técnica de uma empresa afecta à área de segurança».
o eme esclarece ainda que a pjm «é supra exército, depende directamente do ministério da defesa nacional», pelo que as investigações «encontram-se em segredo de justiça».
lusa / sol