Perícias no Retail Park de Portimão afastam hipótese de crime

A Polícia Judiciária já concluiu a peritagem ao incêndio que destruiu quase por completo o Retail Park de Portimão. O relatório ainda não está concluído, mas o SOL sabe que as perícias não apontam para mão criminosa na origem do fogo.

«não há
indícios de acção intencional», garantiu ao sol fonte ligada à investigação,
explicando que «o relatório ainda não está concluído, mas as conclusões das
perícias apontam para causa acidental».

segundo a
mesma fonte, o fogo terá começado devido ao «sobreaquecimento de objectos de
plásticos, provocado por lâmpadas». algo que leva a investigação a apontar para
a tese de «descuido» e não de crime.

recorde-se
que o fogo que deflagrou na madrugada do dia 23 de setembro consumiu 15 mil
metros quadrados de área comercial no retail park de portimão, destruindo por
completo as lojas continente, moviflor, rádio popular, deborla, staples, aki e
decathlon. só a zona da restauração e uma oficina de reparação de automóveis
escaparam às labaredas que chegaram a ameaçar casas e uma bomba de gasolina nas
imediações do centro comercial.

a extensão
da área ardida e a complexidade dos trabalhos de remoção dos destroços,
dificultou o trabalho dos peritos do laboratório de polícia científica (lpc),
que investigaram durante mais de um mês as causas do incêndio.

margarida.davim@sol.pt