Vida amorosa: 7 velhos hábitos que devemos recuperar

Alguns argumentam que os smartphones, a internet e a TV Cabo vieram dar cabo das relações humanas. Mas a verdade é que existem muitos hábitos que nada dependem destes aparelhos. Pura e simplesmente desapareceram. É verdade que todos estes novos mecanismos mudaram a forma como comunicamos, mas não têm necessariamente que dar cabo (ou serem…

Focando-se na vida amorosa, o site Elite Daily fez uma lista dos sete hábitos ‘old school’ que devem regressar à nova rotina rapidamente. O SOL pegou na ideia e adaptou-a à realidade portuguesa. Aqui ficam as dicas:

1.    Ter um encontro a sério: Quando marcamos um encontro, muitas vezes este baseia-se numa ida ‘aos copos’ ao Cais do Sodré ou à Foz do Douro. Coisa rápida, sem grandes despesas, só para falar um bocado e ver se vale a pena apostar numa relação ou nem por isso. Esta não é a melhor abordagem. Que tal ir jantar fora e uma sessão de cinema? Aparece nos filmes de Hollywood e continua a surtir efeito. Lá por termos menos tempo no dia-a-dia do que tínhamos há 10 anos, não significa que tenhamos que investir menos nas horas que passamos à procura do romance. Falam melhor, estão num ambiente mais íntimo e conseguem manter uma conversa interessante sem terem outras pessoas já um bocadinho alteradas a meterem-se no meio.

2.    Falar e… falar: Isto acontece não só durante uma saída entre um casal, mas também entre amigos – quando estamos à mesa com outras pessoas e ninguém fala, a maior parte das vezes deve-se ao uso intensivo (e diria mesmo doentio) dos smartphones. Isto faz de nós vítimas de Phubbing (acto de ignorar o outro por estar demasiado focados no telemóvel). Um conselho, ponham os dispositivos no bolso e deixem-nos lá. É muito mais simpático falar pessoalmente do que virtualmente. 

3.    Manter o contacto: As relações hoje em dia são fugazes. Quando não se comunica pela internet ou pelo telemóvel, mal temos tempo para falar com o outro presencialmente. Pois bem: arranjemo-lo. É preciso arranjar tempo para investir no outro. Sim, é mais difícil do que mandar uma SMS ou um e-mail, mas a longo prazo trará mais benefícios e uma relação mais duradoura. 

4.    Onde estão os gentlemen?: Feminismos à parte, uma mulher sente-se sempre melhor quando um homem a vai buscar ou a leva a casa. Claro que hoje em dia a maioria tem carro e é perfeitamente capaz de se deslocar até ao restaurante pelos seus próprios meios, mas isto nada tem a ver com questões práticas. O facto de alguém se dar ao trabalho de parar à porta, levar-nos ao sítio e depois deixar-nos em casa, mostra que se preocupa, que quer despender parte do seu tempo com aquela pessoa. E quem diz o homem ir buscar a mulher, porque não contrário também?

5.    Presentes: Onde estão os ramos de flores e as caixas de chocolates? Claro que não têm que ser estes, mas dar um presente de vez em quando à pessoa que amamos não custa nada e tem um grande significado. Elas costumam ser mais criativas e arranjar coisas mais elaboradas para oferecer, eles são mais práticos e mantém-se fiéis aos ‘clássicos’. Que assim seja! Por muito pouco materialista que sejamos, qualquer um fica contente por perceber que o outro pensou em si, independentemente do que é oferecido. Como já sabemos, ‘o que conta é a intenção’. 

6.    Cuide de si: Esta lista não tem só a ver com o outro. É também dirigida a quem a lê. Não deixe que o trabalho e o facilitismo oferecido pelas novas tecnologias a levem a ‘desmazelar-se’. É sempre bom tratarmos de nós próprios. Mesmo que não tenha um encontro e tencione ir sozinha dar um passeio pelo paredão de Cascais, visitar a Sé de Braga ou passar umas noites a explorar Évora, aprume-se! Assim que se vir ao espelho, a sua auto-estima vai crescer exponencialmente e, por consequência, o seu nível de confiança. Este vai causar um impacto não só em si, mas também naqueles que a rodeiam…

7.    E quando a luz se apaga…: Não sintam a pressão de fazer absolutamente nada. Hoje dia há cada vez mais filmes e séries a ilustrarem o primeiro encontro entre um casal como sendo também a primeira vez que fazem sexo. Não tem que ser assim. Cada um a seu tempo. Que ninguém pressione ninguém, porque aí é que as coisas correm mal. Não há necessidade de esperar pelo casamento para ter relações sexuais (é uma opção, claro, mas não sejamos mais papistas que o Papa). No entanto, também não é preciso apressar nada.  

joana.alves@sol.pt