Em vez de falar do futuro Lídia Jorge considera que os portugueses devem sentir culpa e remorsos pelos Descobrimentos
Percebe-se que está enamorado do tempo que está a viver e acredita que o país está à beira de uma mudança muito grande. Quer ser primeiro-ministro e pensa que os tempos lhe estão de feição, pois tudo mudou desde que chegou à AR, em 2019.
“O almirante Gouveia e Melo está entregue aos traidores”, gritou um indivíduo. “Isto é uma vergonha, pá. Isto é não é a tua pátria”, disse, dirigindo-se ao imã de Lisboa.
O Presidente da República tomou a deixa de Lídia Jorge e destacou a mistura de povos que são hoje os portugueses. No final da intervenção, o chefe de Estado condecorou Ramalho Eanes com o grande-colar da Ordem Militar de Avis.
Na sua intervenção, que durou cerca de 30 minutos, citou Shakespeare, Camões e Cervantes.
Chefe de Estado evoca vítimas dos incêndios, em Pedrógão Grande, e diz: “tragédias como as de 2017 nunca mais”.
Estas serão as primeiras comemorações do Dia de Portugal que Marcelo Rebelo de Sousa irá assinalar com o atual primeiro-ministro, Luís Montenegro
Recusou comentar, mas perante insistência, o ministro garantiu não se sentir como “um ramo morto”. “Era o que mais faltava”, respondeu.
Mulher de Costa exaltou-se e respondeu a manifestantes, Costa pediu-lhe calma, mas depois não se conteve e atirou: “racistas”.
Palavras do chefe de Estado serviram para elogiar o povo português, mas também para apontar, novamente, o dedo ao Governo de António Costa.
João Galamba, que chegou pouco antes, foi recebido com insultos e assobios.
João Galamba chegou acompanhado por Gomes Cravinho e Helena Carreiras.
Apesar do momento tenso por que passam as relações entre Belém e São Bento, Marcelo Rebelo de Sousa faz questão de deixar as comemorações do 10 de Junho fora de polémicas políticas.
Marcelo anunciou, em Londres, novo esquema de modelo das cerimónias do Dia de Portugal.
Chefe de Estado deu o exemplo do enfermeiro português que prestou assistência a Boris Johnsson, quando este teve internado com covid-19, em abril de 2020.
António Costa cancelou presença no 10 de junho em Braga e Londres por motivos de saúde.
PR lembra que “sem o povo, sem a arraia-miúda de que falava Fernão Lopes, não teria havido o Portugal que temos”,
“Não negamos o nosso passado. Assumimo-lo serenamente no confronto dos outros povos. Assumimo-lo no presente e voltados para o futuro”, afirmou o constitucionalista. “Portugal”, “portugalidade” e “patriotismo”, foram as palavras que escolheu para evocar o 10 de Junho.
Celebra-se nesta sexta-feira o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Mas as festas já começaram e vão além-fronteiras. Costa ausente por motivos de saúde.