A partir dos instrumentos de análise de Jean Baudrillard, que apontou para uma tentação de submeter o século XX a um processo de revisionismo e desinformação imparável, procuramos compreender como as comemorações dos 50 anos da revolução dos cravos procuram esvaziá-la de sentido, e como apenas exprimem uma forma de arrependimento.
Um exclusivo do Nascer do SOL para ler, ver e ouvir a partir de amanhã.
A Pordata juntamente com a Fundação Francisco Manuel dos Santos fez um levantamento sobre as mudanças profundas que ocorreram, entre a década de 1970 e o presente.
Durante o Estado Novo, o cinema foi utilizado como uma ferramenta de propaganda do regime para promover a sua ideologia e controlar a narrativa pública. A realizadora e investigadora Leonor Areal explica aquilo que está em causa.
O Sporting foi o primeiro campeão nacional do pós-25 de Abril. Num país marcado pela revolução dos cravos vermelhos, assistiu-se a uma verdadeira onda verde no plano desportivo.
Depois da Revolução a moda nunca mais foi a mesma. As pessoas passaram a ter mais liberdade e a vestir o que mais gostavam. Mas já antes de Abril houve quem tivesse a ousadia de trazer para o nosso país o que já se fazia lá fora…
O remédio chama-se “Liberdade”, e é descrito como um “Probiótico Antifascista”. Uma “dose diária de democracia”, “grátis” e “combate a opressão”, diz ainda a embalagem gigante.
Em Portugal, as músicas foram senhas. Durante o Estado Novo o país abriu-se ao rock, nascendo bandas icónicas como Os Sheiks e o Quarteto 1111. Fernando Tordo recorda o ambiente da época e como foi ser artista nessa altura.
Meninos para um lado, meninas para outro. Era assim a vida nas escolas públicas onde a régua era o maior pesadelo das crianças. Nos transportes públicos fumava-se à vontade.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, general Mendes Ferrão, encerra o ciclo de entrevistas do Nascer do SOL com as principais chefias militares no 50º aniversário do 25 de Abril. E faz um balanço sobre o estado das FFAA.
Chefe do Estado-Maior da Armada, tornou-se conhecido do grande público aquando da task force da covid. Publicamente, o almirante Gouveia e Melo é um dos militares mais destemidos e não rejeita uma incursão na política.
Aquando do 25 de Abril, José Nunes da Fonseca tinha 13 anos e frequentava o Instituto dos Pupilos do Exército. Hoje, fala da importância das Forças Armadas e dos seus desafios.