Afonso de Melo


  • Soprava pelo lado direito como uma rajada vermelha

    De cada vez que um dos meus amigos atravessa a estrada da morte sem olhar para trás recordo-me da expressão espantada de Nelson Rodrigues quando a mulher lhe veio dizer que Guimarães Rosa estava morto: «Morreu?! Mas morreu como se estava vivo?!». No dia 7 de outubro de 1974, a criançada voltava às aulas. Eram…


  • Madame Lenormand: Dos baralhos de cartas a uma vida baralhada

    Segundo a própria, leu o futuro de todas as grandes figuras da Revolução Francesa, de Marat a Robespierre. Foi autora de textos controversos, uma mistura de sibila com trafulha. Marie Anne não deixou ninguém indiferente no seu tempo, fez fortuna e pagou com o cárcere o seu descarado atrevimento.

    Madame Lenormand: Dos baralhos de cartas a uma vida baralhada

  • Judeus: As equipas dos guetos

    Durante a II Grande Guerra os guetos de judeus multiplicaram-se, mas isso não evitou que muitas cidades tenham visto nascer novos clubes.

    Judeus: As equipas dos guetos

  • Cachorros quentes, cerveja e mulheres

    Filho de um casal de emigrantes alemães, Babe Ruth passou a infância a andar à pancada até o encafuarem num reformatório

    Cachorros quentes, cerveja e mulheres

  • Memórias e Histórias

    A escrita de Afonso de Melo rompe pela noite fora como uma onda que se alevanta contra a solidão ontológica do cronista e depois se desfaz no areal da sua vida interior fustigada pelos desconcertos do mundo

    Memórias e Histórias