‘Rating da República de Portugal está atualmente em ‘BBB+’.
“Os bancos portugueses têm a maior proporção de moratórias garantidas por crédito bruto nos bancos na análise, representando cerca de 22% do total bruto de crédito, seguidos pelos bancos na Irlanda (13%), Reino Unido (10%), e Itália e Espanha (9%)”, divulgou esta quinta-feira a agência de rating DBRS Morningstar.
A Moody’s vê a economia dos países da moeda única a ter uma contração de 6,5%, menos 7,6% do que no cenário base pré-covid-19. A agência norte-americana estima uma contração de 5,8% das 20 maiores economias mundiais.
“A DBRS reconhece o esforço realizado em matéria de redução da dívida e o bom desempenho da holding estatal”
As principais agências de notação financeira revelaram os seus calendários de revisão de rating para 2018. A Moody’s, a única que mantém Portugal num nível de lixo, só deverá rever o rating atribuído ao país a 20 de abril.
“Estes resultados não são fruto de milagres, são fruto do trabalho dos portugueses”, comentou o primeiro-ministro
A Standard & Poor’s (S&P) considera que a recuperação da economia portuguesa será moderada. A agência de notação financeira aponta que o elevado endividamento e as fragilidades do sistema bancário penalizam o ‘rating’ soberano.
O ministério das Finanças considera que a decisão da DBRS de manter o rating e a prespetiva da dívida pública “reconhece o progresso que se tem verificado nos principais desafios que ainda se colocam ao país” e que “reflete os legados da crise, em particular no endividamento e nos créditos em risco”.
A DBRS mantém a notação financeira de Portugal inalterado e o outlook continua estável.
A S&P manteve esta sexta-feira o rating da República portuguesa em BB+ (um nível considerado “lixo”) e também a perspetiva da notação estável.
À medida que se aproxima o calendário para a avaliação da Comissão Europeia sobre a saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos, cresce a importância de enviar sinais políticos a Bruxelas. Esta segunda-feira, isso acontece através de uma entrevista de Mário Centeno ao Financial Times.
As quatro maiores agências de notação financeira já publicaram os calendários provisórios de atualização do rating de Portugal em 2017.
A única agência de rating que permite a Portugal aceder às operações de financiamento do Banco Central Europeu (BCE) deixou ontem uma nota de preocupação com a situação económica e financeira do país. A canadiana DBRS admitiu que o baixo crescimento e a dívida pública elevada são fontes de pressão sobre as contas públicas.
A agência canadiana DBRS, a única empresa que mantém a notação portuguesa num nível que permite acesso ao financiamento do BCE, manteve hoje o rating nacional inalterado.
A agência de rating DBRS deu hoje a entender que não descerá o rating ou o outlook da dívida portuguesa no final da semana. Esta é a única empresa de notação financeira que mantém o rating português elegível para as operações de financiamento do Banco Central Europeu (BCE).
A Moody’s revelou hoje que poderá baixar o rating do BPI nas próximas semanas se não houver um desfecho positivo nas negociações entre o CaixaBank e Isabel dos Santos, os dois principais acioniostas do banco, para reduzir a exposição a Angola.
A Fitch considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2016 está baseada em previsões de crescimento e planos de receitas e de despesas que podem “revelar-se irrealistas”.
O primeiro-ministro defendeu hoje que é “pouco provável” que as agências de ‘rating’ melhorem a notação de Portugal até às eleições, preferindo aguardar pelo ato eleitoral para aferir do prosseguimento do “caminho” de “consolidação orçamental” e “reformas estruturais”.
A agência de notação financeira Moody’s revelou na 6ª feira que a revisão para uma possível subida do “rating” de Portugal terá em conta a redução do rácio da dívida pública no médio prazo, bem como as decisões do Tribunal Constitucional.