Em novembro de 2023, o Parlamento Europeu rejeitou legislação destinada a reduzir para metade o uso de pesticidas na UE. O voto foi contestado por ambientalistas europeus
Manifestantes não sabem se a ministra vai participar na reunião.
Agricultores alentejanos cumpriram a ameaça e bloquearam os acessos a Espanha.
Agricultores estão hoje na rua, reclamando a valorização do setor.
Iniciativa de protesto decorre esta quinta-feira, 1 de fevereiro, e terá início às primeiras horas da manhã.
Em causa estão os cortes nos pagamentos aos agricultores, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).
O setor agrícola, para a presidente da Comissão Europeia, deve aproveitar a oportunidade para “encontrar um consenso e uma visão comum sobre o caminho a seguir”, apesar de admitir não ser uma tarefa fácil.
A economia destes setores poderá perder 134 milhões de euros em 2025
“O tipo de medidas adotadas na região do Algarve só vai trazer mais abandono dos territórios, menos riqueza para região e para o país e o inevitável aumento dos preços dos bens alimentares”, defende presidente da Confagri.
“Se nada fosse feito relativamente à moderação do consumo, chegaríamos ao final do ano sem água para abastecimento público”, referiu o ministro do Ambiente e Ação climática, Duarte Cordeiro.
Em debate, Francisco Gomes da Silva, professor do Instituto Superior de Agronomia e administrador da Agro.Ges, e Eduardo Oliveira e Sousa, engenheiro agrónomo e ex presidente da CAP.
Em debate, Francisco Gomes da Silva, professor do Instituto Superior de Agronomia e administrador da Agro.Ges, e Eduardo Oliveira e Sousa, engenheiro agrónomo e ex presidente da CAP.
Eduardo Oliveira e Sousa, engenheiro agrónomo e ex-presidente da CAP, critica o endeusamento de palavras como “Bio, Orgânico ou Sustentável”.
Dessalinizar é uma das soluções para a falta de água doce, um problema grave que é urgente enfrentar.
Em debate, Joaquim Poças Martins, engenheiro e ex-secretário de Estado do Ambiente, e José Pedro Salema, presidente da EDIA.
Projeto Tejo permite regar 300 mil hectares, mas ainda não saiu do papel. “Falta vontade política”, criticam os promotores.
Luís Mira afirma que os agricultores se vão adaptando às novas realidades e dá, como exemplo, o caso da vinha. “As vindimas começavam em outubro, agora há quem comece em julho, não só no Alentejo mas também em outros pontos”
Confederação Nacional da Agricultura diz que “compromissos e contratos, prazos de pagamento das ajudas no âmbito da Política Agrícola Comum têm todas as condições e a obrigação de ser mantidos e executados na íntegra tal como previamente definidos e contratualizados”.