Presidente do Parlamento criticou igualmente a forma como o debate político recorre a insinuações e denúncias anónimas, gerando um ambiente tóxico que contribui para a perceção negativa dos portugueses sobre a corrupção
Social-democrata foi reconduzido no cargo com 202 votos favoráveis, 25 votos brancos e três nulos.
Já o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, anunciou esta segunda-feira que se vai recandidatar ao cargo.
“A minha posição é simples, é uma posição de disponibilidade para poder também voltar a ser o presidente da Assembleia da República”
Esta foi a única deslocação ao estrangeiro que o presidente da AR manteve na agenda após Marcelo Rebelo de Sousa ter dissolvido o Parlamento.
“O Presidente da Assembleia da República fez um julgamento, esquecendo-se das funções que exerce. Deveria ter sido ele a defender a Comissão Parlamenta de Inquérito logo no primeiro momento”, começou por dizer o líder do Chega, em declarações aos jornalistas.
Presidente da AR sublinha que é equidistante em relação a todas as forças partidárias e que não tem de se pronunciar.
“Criou-se em Portugal um terreno armadilhado na discussão sobre o estatuto dos titulares de cargos políticos”
Em causa está a polémica iniciada pela deputa Diva Riveiro, do Chega, que acusou a socialista Ana Sofia Antunes, uma pessoa invisual, de apenas “intervir em assuntos que, infelizmente, envolvem deficiência”.
“É preciso que os agentes políticos trabalhem juntos com sentido de responsabilidade”, afirmou nos Açores.
Presidente da República e primeiro-ministro estarão presentes mas não discursam, ao contrário de José Pedro Aguiar-Branco que falará na cerimónia.
Cerimónia expõe velhas e novas fraturas na Justiça. Discursos ficam marcados por muitas críticas, uma reunião convocada nas costas da ministra e pedidos de maior autonomia e controlo. Houve ainda tempo para receber lições de O Senhor dos Anéis. A reforma da Justiça, eterno tema, essa continua por fazer.
“Só está em condições para isso se não tiver mais nada para fazer, mas a política prescinde bem de quem não tenha nada para fazer”
“Tratou-se de um encontro importante para a defesa dos direitos e interesses dos jovens, continuando o CNJ a trabalhar em prol de uma juventude mais ativa, participativa e consciente dos desafios que enfrenta”.
A posição responde a um pedido potestativo feito pelo partido no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso das gémeas luso-brasileiras que receberam tratamento no Hospital de Santa Maria em Lisboa.
Deputados serão recebidos na sala de vistas da Assembleia da República, seguindo-se, pelas 15h00, um encontro na Sala do Senado.
Em poucas semanas, o primeiro presidente da AR eleito apenas para meia legislatura (e só à quarta volta) já deu mais lições de bom exercício do cargo do que os seus antecessores mais recentes. Com espírito de missão e sabedor das obrigações da função, é um verdadeiro democrata.
“Temos de abrir o Parlamento às pessoas”, defende presidente da AR.
Deputado do PSD renuncia a mandato a partir de 1 de fevereiro