‘Quem vê os seus manuscritos percebe como a escrita surgia sem tempos de espera’, diz-nos a filha de Agustina. Em entrevista, Mónica Baldaque revela também o que a Mãe achava de escritores como Saramago e Lobo Antunes, e de políticos como Soares e Sá Carneiro.
No centenário da grande maestra das letras portuguesas o que não tem faltado são as mais solenes comemorações e os exaltantes epitáfios à desgarrada, mas o mais difícil continua por fazer, e isso obrigar-nos-ia a enfrentar a sua obra, não como um monumento glorioso, mas algo de mais útil e piedoso, uma consciência empenhada em…
A morte de Agustina foi como uma última dádiva aos mortais: de súbito, purificou-se, e foi-lhe perdoado tudo, até a obra, a soberania de uma autora que nunca mendigou a atenção do público.
Uma prosa que faz lembrar o barroco nortenho, presente na Torre dos Clérigos. Por vezes excessiva mas sempre brilhante
Indicação foi dada pelo primeiro-ministro, António Costa.
A escritora morreu esta segunda-feira, depois de ter escrito mais de 50 livros, colaborado com o cineasta, Manuel de Oliveira e recebido o prémio mais importante da literatura, o Prémio Camões.
A escritora morreu esta segunda-feira. As reações não tardaram em surgir.
Numa altura em que a Relógio D’Água vem reeditando a obra de Agustina, uma biografia sobre a autora publicada há semanas – O Poço e a Estrada, da autoria de Isabel Rio Novo – chegou aos tops de algumas livrarias. A filha de Agustina, duvida, no entanto, que esse público busque outra coisa além de…
Numa altura em que a Relógio D’Água vem reeditando a obra de Agustina, uma biografia sobre a autora publicada há semanas – O Poço e a Estrada, da autoria de Isabel Rio Novo – chegou aos tops de algumas livrarias. A filha de Agustina, duvida, no entanto, que esse público busque outra coisa além de…
Numa altura em que a Relógio D’Água vem reeditando a obra de Agustina, uma biografia sobre a escritora publicada há semanas – O Poço e a Estrada, da autoria de Isabel Rio Novo – chegou aos tops de algumas livrarias. A filha de Agustina duvida, no entanto, que esse público busque outra coisa além de mexericos
Entrando e saindo da ficção de que 2018 marca um capítulo novo, vamos provar o fiambre que se corta da perna do tempo, como se fizesse diferença, como um estímulo para a esperança
Alberto Luís e Agustina Bessa-Luís estavam casados há 72 anos. A romancista costumava contar que colocou um anúncio no jornal para encontrar um marido, uma “pessoa culta”. Teria já decidido que aquele que, ao abandonar a sala onde a entrevista se faria, olhasse para trás, seria o escolhido. Alberto Luís foi à entrevista com uns amigos,…
Desde o início da década de 1980 na edição, Francisco Vale é hoje o mais destacado editor literário português e somou mais um espetacular triunfo ao conquistar Agustina para o seu catálogo. Depois de resistir ao fenómeno da concentração editorial e crescer durante a crise, aliando o rigor dos critérios a uma gestão cautelosa, a…
Francisco Vale, editor da Relógio D’Água, que acaba de adquirir os direitos da obra de Agustina Bessa-Luís, dá entrevista ao Sol na edição que vai para as bancas amanhã. Ficam aqui dois excertos da entrevista que não couberam nas quatro páginas.
Além da homenagem ao autor de “Húmus”, uma série de iniciativas permitem reconhecer a dedicação de um grupo de especialistas que tudo fez para garantir a posteridade de uma das obras capitais do nosso século XX
Os inúmeros textos que Agustina dispersou pela imprensa caminham a par da obra literária como um vigoroso exemplo da sua capacidade de produzir a própria sensação do tempo, como se desse corda a um relógio revivescente.
É com enorme satisfação que devemos celebrar a recente publicação das quase 3000 páginas que Agustina Bessa-Luís (n. 1922, em Vila Meã, Amarante) dedicou, ao longo de mais de uma década, às colunas da imprensa portuguesa.