Autor do inesperado best-seller mundial “Livrarias”, uma década depois o escritor espanhol passou por Lisboa para apresentar um livro de ensaios que recebeu o título de um manifesto que teve um enorme alcance, “Contra a Amazon”, e discutir as transformações e tendências que têm dominado o sector do livro nos últimos anos.
O escritor e bibliófilo leva-nos numa visita guiada pela história da prodigiosa biblioteca que legou à cidade de Lisboa. Explica-nos como ela reflete as suas preferências, as suas obsessões, a sua biografia. E revela que talvez só quando estiver morto terá todos os livros que deseja.
Numa altura em que, devido à pandemia, a regra do jogo no sector do livro passou a ser o salve-se quem puder, instalou-se uma guerra de todos contra todos, em que as grandes plataformas digitais aumentam a parada em termos de campanhas de descontos para aproveitar as vendas de Natal, e os próprios editores, mesmo…
Assiste com preocupação ao ‘declínio e queda do Império Americano’ e por isso pondera mudar-se para o nosso país, onde tem muitos amigos. Leitor ávido, o seu mais recente livro publicado em Portugal reflete acerca da possibilidade de ler obras de arte como se fossem textos.
Foi amigo de Jorge Luis Borges e hoje ocupa o cargo que o grande escritor argentino manteve entre 1955 e 1973. Mas, ao contrário de Borges, que tinha apenas “500 ou 600 livros”, Alberto Manguel constituiu uma gigantesca biblioteca. Em “Embalando a Minha Biblioteca” (ed. Tinta da China) conta o que sentiu quando teve de…