Declarações vêm na sequência de vídeo divulgado de Santos Silva a ter uma conversa privada com António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa
Liberais e centristas acreditam em ganhos eleitorais depois de Montenegro ter rejeitado o Chega. IL acredita no potencial eleitoral de ser essencial a um Governo de direita e CDS espera renascer das cinzas.
“Foi com papo de picanha que o Lula te enganou. Se lascou, se lascou. Acreditou nessa mentira e a picanha nem chegou. Se lascou, se lascou”, é uma das partes da letra da música, partilhada pelo Chega.
Social-democrata quer deixar a garantia junto do Presidente de que o PSD é alternativa ao Executivo do PS. Chega está focado na questão da eutanásia, mas conversa também deverá abordar a situação política atual.
O grupo Parlamentar do Chega deu hoje entrada com questões dirigidas aos vários ministros para perceber se existiram, ou não, reuniões preparatórias entre as entidades ouvidas no Parlamento, nesta legislatura. Para além disso, solicitou uma audiência com o Presidente da Assembleia da República com carácter de urgência.
Momento insólito provocou gargalhadas no Parlamento.
“É sabido que o padre Mário Rui me é próximo. Casou-me, esteve comigo quando eu era estudante universitário, portanto é uma notícia que me choca bastante”, confessou o líder do Chega.
O encontro terá outros participantes da extrema-direita europeia como Marine Le Pen de França, Santiago Abascal Conde de Espanha e o holandês Geert Wilders.
Líder do Chega falava aos jornalistas na AR, depois de deputados da IL e do independente Carlos Furtado (ex-Chega) terem rompido o acordo de incidência parlamentar feito com o executivo regional.
“O que se esperava era um bocadinho mais do que simplesmente uma assunção de responsabilidades e um pedido de desculpas”.
“O que aconteceu hoje foi a demonstração cabal de que tínhamos razão”, constatou André Ventura, na sequência do Governo ter determinado a exoneração do presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, e da CEO da companhia aérea, Christine Jeanne Ourmières-Widener.
André Ventura sonha em voltar à televisão, mas não imagina abandonar o partido antes dos 50 anos. Entre os líderes da extrema-direita europeia há uns com quem se identifica mais, ainda que seja rápido a distanciar-se das suas políticas.
É católico, mas um dos seus grandes objetivos é integrar a comunidade evangélica no Chega. André Ventura fala sem reservas sobre a possibilidade de os padres poderem casar e ainda atira farpas a Augusto Santos Silva, com quem poderá disputar a corrida a Belém.
Em público, muitos fogem dele, mas um futuro governo à direita dificilmente existirá sem André Ventura. É no que acredita o líder do Chega.
O presidente do Chega, reeleito no passado fim de semana com 98,3% dos votos, vai exigir lugares num Executivo, se o partido ficar atrás do PSD e caso haja uma maioria de direita numas próximas legislativas.
Era o único candidato à eleição interna do partido.
“O teto me caia em cima da cabeça, se não havemos de ser um dia líderes do Governo de Portugal”, afirmou Ventura quando apresentou a moção da sua recandidatura à liderança do Chega.